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Fux cobra segurança na Esplanada; Barroso defende ‘eleições limpas’

Na manhã deste feriado de Sete de Setembro VEJA identificou manifestantes pregando a invasão do prédio do STF

Por Rafael Moraes Moura, Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Letícia Casado Atualizado em 7 set 2021, 10h04 - Publicado em 7 set 2021, 09h48

Após militantes bolsonaristas furarem o bloqueio na Esplanada dos Ministérios na noite desta segunda-feira, 6, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux entrou em contato com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) e cobrou do governador reforço da segurança na Praça dos Três Poderes. Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também entraram em contato com o governador.  Os três ouviram de Ibaneis a promessa de que a PM vai garantir a segurança no centro da cidade, onde se concentram milhares de apoiadores do chefe do Executivo, mas na manhã deste feriado de Sete de Setembro VEJA identificou manifestantes pregando a invasão do prédio principal da Suprema Corte.

Concentrados em frente ao Ministério de Relações Exteriores, grupos de apoiadores pró-Bolsonaro ameaçaram invadir o prédio do STF. “Vamos invadir às 10 horas”, gritaram. Um dos caminhoneiros próximos da cerca de contenção acelerou o veículo. Policiais estão pedindo calma e tentando baixar a temperatura dos mais exaltados. “Vocês vão causar uma tragédia”, alertou o tenente coronel Souza Júnior, da Polícia Militar. O prédio do Itamaraty está com segurança reforçada, e policiais estão com sprays de pimenta nas mãos.

Manifestantes ocupam a Esplanada dos Ministérios no feriado de Sete de Setembro
Manifestantes ocupam a Esplanada dos Ministérios no feriado de Sete de Setembro (Hugo Marques/VEJA)

A Corte se tornou alvo preferencial de ataques do presidente e aliados por fechar o cerco sobre o Palácio do Planalto e a estridente militante digital bolsonarista por meio dos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, mas também por personificar um flanco de defesa da segurança do processo eleitoral e das urnas eletrônicas. Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e um dos alvos preferenciais dos recentes ataques do presidente Jair Bolsonaro ao Poder Judiciário, o ministro Luís Roberto Barroso, por exemplo, defendeu nesta terça-feira, 7, a democracia, a realização de eleições “livres, limpas e seguras” e o sentimento de que não se deve “voltar ao passado”.

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A manifestação do magistrado em uma rede social ocorre no momento em que Bolsonaro e seus apoiadores têm como pauta a defesa do voto impresso e o questionamento sobre a higidez das urnas eletrônicas. “Brasil, uma paixão. Brancos, negros e indígenas. Civis e militares. Liberais, conservadores e progressistas. Desde 88, a vontade do povo: Collor, FHC, Lula, Dilma e Bolsonaro. Eleições livres, limpas e seguras. O amor ao Brasil e à democracia nos une. Sem volta ao passado”, disse Barroso.

Nos atos de Sete de Setembro em Brasília, manifestantes estendem bandeiras com dizeres como “Supremo é o povo”, em defesa do “saneamento das instituições” e com motes como “o Brasil não é território chinês”. O ex-chanceler Ernesto Araújo participa dos protestos na Esplanada dos Ministérios.

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