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Futuro ministro, Berzoini já tenta esvaziar CPI

Novo ministro de Relações Institucionais deve buscar parlamentares que apoiam investigação para obter retirada de assinaturas de requerimento

Por Gabriel Castro, de Brasília
31 mar 2014, 18h42

Oficialmente, o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) só assumirá o cargo de novo coordenador político do governo Dilma Rousseff na manhã desta terça-feira. O petista, porém, resolveu colocar em prática suas futuras atribuições já nesta segunda: marcou um jantar com líderes dos partidos governistas para discutir um plano de implosão da CPI da Petrobras no Congresso.

Segundo o líder do PT no Senado, Humberto Costa (CE), o governo vai se esforçar para que alguns dos 28 senadores que apoiaram a criação da CPI retirem sua assinatura nas próximas horas. “Vamos buscar a estratégia de procurar o convencimento de todos os senadores, inclusive daqueles que já assinaram o requerimento pela CPI, de que já há investigações em curso que são suficientes para viabilizar que todas essas denúncias sejam esclarecidas”, disse.

Apesar disso, parlamentares governistas afirmam que o recuo de senadores que já formalizaram o apoio à investigação é improvável. O requerimento entregue na semana passada pela oposição tem 29 assinaturas – duas a mais do que o mínimo exigido.

Paralelamente, os oposicionistas tentam recolher 171 assinaturas na Câmara para assegurar a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), e não apenas uma CPI em uma das Casas. A expectativa é que o objetivo seja alcançado ainda nesta semana.

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A posse de Berzoini na Secretaria de Relações Institucionais está marcada para a manhã desta terça. Ele substituirá Ideli Salvatti, que será realocada na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência.

A crise que levou à criação da CPI da Petrobras foi o ápice de uma sequência de atritos entre o governo e o Congresso durante a passagem de Ideli pela pasta de Relações Institucionais.

A CPI da Petrobras deverá investigar irregularidades administrativas na empresa petrolífera. O principal foco é a compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, em um negócio que deixou prejuízo de 1,18 bilhão de dólares.

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