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Fernando Haddad nega saída e diz que fica no PT ‘com orgulho’

Por Da Redação
25 out 2015, 11h28

O prefeito de São Paulo Fernando Haddad negou os rumores de que pode deixar o PT devido ao prejuízo que os escândalos de corrupção têm imposto à imagem do partido. Haddad afirmou neste sábado que vai permanecer no PT e que “tem orgulho da história do partido”, por ser a única legenda “que teve origem no movimento social”. Haddad deu as declarações em um programa transmitido ao vivo pela rádio CBN a partir da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. “Não vou deixar o PT. Quem tem que falar isso sou eu”, disse Haddad, em resposta a um ouvinte da rádio que estava na plateia da sabatina.

Rumores davam conta, na sexta-feira, de que aliados do prefeito o pressionavam a sair do PT e que ele havia iniciado análises. Uma das possibilidades seria a de migrar para a Rede Sustentabilidade, o partido político da ex-ministra e ex-senadora Marina Silva. Depois da divulgação da notícia, Haddad usou o Twitter para negar a hipótese de deixar a sigla, e neste sábado repetiu essa posição de própria voz.

Ainda na resposta ao ouvinte, Haddad disse que considerava mais importante do que negar a saída explicar o porquê de permanecer na sigla. “Quando você vê o movimento social da cidade, de moradia, saúde, educação, em Parelheiros, Guaianases, Brasilândia, o PT surgiu desse resultado”, afirmou. “Eu acho que será ruim para o país se o Brasil não tiver um partido com as características sociais do PT.”

O prefeito também se esquivou das críticas de corrupção no partido, que teve dois tesoureiros presos e condenados pela Justiça nos últimos dez anos. “Eu respeito a trajetória das milhões de pessoas que ajudaram a construir este projeto. O que eu acho é o seguinte: de 1,5 milhão de filiados, eu diria com certeza que 99,9% das pessoas lutam por um país melhor. E é para essas pessoas que eu estou olhando”, disse.

Para Haddad, os escândalos que têm surgido são fruto de uma melhora nas instituições de fiscalização e controle, um discurso semelhante ao adotado pela presidente Dilma Rousseff ao se referir às investigações de corrupção na Petrobras. “O Ministério Público nunca teve a autonomia que tem hoje. A Polícia Federal não tinha a autonomia que tem hoje. O próprio Judiciário não tinha a autonomia que tem hoje. Acho que todo mundo que errou tem de ser punido, não só de um lado”, comparou.

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Após as negativas públicas de que deixaria o PT, Haddad manteve a posição de admiração pela mobilização de Marina com a Rede. Em conversa com um integrante do novo partido no fim da tarde de sexta-feira, o prefeito disse estar aberto a diálogos com quem está no “campo progressista”.

A gestão de Haddad ainda enfrenta problemas de baixa avaliação entre o eleitorado. Além disso, o prefeito contava com uma aliança com o PMDB, mas está ciente de que o partido vai lançar Marta Suplicy como candidata. Com isso, seu secretário de Educação, Gabriel Chalita, cogita deixar o partido e avalia qual a melhor sigla para atrair uma legenda para a chapa à reeleição do prefeito petista.

(Com Estadão Conteúdo)

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