Família Bolsonaro deu ‘grande contribuição’ a Lula, ironiza líder do governo
O deputado José Guimarães diz que Bolsonaro acertou ao escolher Flávio para ser seu candidato
O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), avalia que movimentos recentes da família Bolsonaro trouxeram ganhos políticos para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O deputado elencou a crítica feita pela ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL) à aliança entre Ciro Gomes (PSDB) e o Partido Liberal na disputa pelo governo do Ceará. “Lá (no Ceará), a Michelle deu uma grande contribuição (ao Lula)”, disse durante reunião do Diretório Nacional do PT em Brasília, neste sábado, 6.
O episódio no Ceará, ocorrido em novembro, gerou um embate público entre diferentes membros da família Bolsonaro. Os três filhos mais velhos do ex-presidente, Flávio, Eduardo e Carlos, defenderam a aliança entre Ciro e o PL, que havia sido autorizada pelo pai dos parlamentares. Flávio afirmou que Michelle “atropelou” a vontade de Bolsonaro ao criticar a aliança regional. O filho mais velho pediu desculpas à madrasta nesta semana, contudo, após conversar com Bolsonaro na cadeia.
A escolha de Flávio para representar o campo bolsonarista na próxima eleição, decisão tomada pelo próprio ex-presidente Bolsonaro, foi alvo de elogios do líder do governo na Câmara. “Eduardo não tem a menor chance, e Michelle vai para um lado e vai para o outro. O mais centrado do ponto de vista deles é Flavio”, disse Guimarães durante o encontro com dirigentes do PT
O deputado ainda avaliou que os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ratinho Jr. (PSD-PR) não são suficientemente confiáveis para Bolsonaro, de modo que faria sentido indicar um membro da família para disputar a eleição. “Bolsonaro está certo”, disse sobre a decisão pelo nome de Flávio.
Guimarães coordena o Grupo de Trabalho encarregado de garantir a reeleição de Lula, além da expansão da influência do PT em governos estaduais e no Congresso a partir das eleições do ano que vem. O deputado celebrou a divisão no campo adversário, que aumenta as chances do incumbente. “A divisão da direita fortalece o nosso campo”, afirmou. “Eles (a direita) estão sem bússola com a prisão de Bolsonaro. Não tem uma liderança da direita que os unifique. Bolsonaro não quer protagonismo de Tarcísio”, concluiu.
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