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Falta de consenso pulveriza terceira via

Data 18 de maio continua marcada como prazo final para apresentação de candidatura única, mas partidos não chegaram a consenso

Por Letícia Casado Atualizado em 9 Maio 2022, 11h08 - Publicado em 8 Maio 2022, 20h26

Às vésperas do prazo final para a definição de um nome da terceira via, as cúpulas dos partidos apontados como  centro e que se uniriam em torno de uma candidatura para furar a polarização entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) já cristalizaram o entendimento de que a iniciativa naufragou.

A data 18 de maio continua marcada como o prazo final para a apresentação de uma candidatura única. PSDB, MDB e União Brasil passaram meses conversando sobre a possibilidade de lançar um nome único. No entanto, o União Brasil deixou o grupo no começo de maio; MDB e PSDB não têm reunião marcada até esta data.

As três legendas pretendem lançar candidatos que, por enquanto, estão nas rabeira das pesquisas. Levantamento do Ipespe/XP na semana passada mostrou João Doria com 3% das intenções de votos e Simone Tebet (MDB) com 1%; Luciano Bivar (União Brasil) sequer pontuou, enquanto Lula lidera com 44%, seguido por Bolsonaro, com 31%.

o eleitor terá não uma, mas diversas opções para escolher como alternativa à polarização entre os dois principais concorrentes ao Palácio do Planalto.

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O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) obteve 8% das intenções de voto. O problema, segundo adversários, é que o temperamento explosivo de Ciro e sua agenda econômica desenvolvimentista impedem uma aproximação com outras legendas.

A pesquisa mostrou ainda o deputado federal André Janones (Avante) com 2% e Luiz Felipe d’Avila (Novo) com 1%; Vera Lucia (PSTU) e José Maria Eymael (DC) não pontuaram. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

As campanhas dos principais candidatos afirmam que há tempo para furar a polarização, apesar de não haver um nome forte neste momento e que o pleito de outubro ainda não é o principal assunto nas rodas de conversas, dominadas por problemas imediatos como a inflação. No entanto, a fragmentação das forças entre os pré-candidatos enfraquece a possibilidade de um novo nome no segundo turno.

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