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Fachin manda soltar advogado aliado de Geddel

Gustavo Ferraz admitiu à PF ter recebido mala de dinheiro em nome do ex-ministro e o ajudado a retirar valores de pacotes plásticos. Geddel segue preso

Por Estadão Conteúdo 19 out 2017, 18h37

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o advogado Gustavo Ferraz, preso junto com o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) na Operação Tesouro Perdido, no dia 8 de setembro. Ferraz é suspeito de ter envolvimento na lavagem de dinheiro apurada no caso dos 51 milhões de reais descobertos em um apartamento em Salvador. Fachin determinou que ele permaneça em regime domiciliar e pague fiança estimada em 100 salários mínimos. Geddel segue preso em Brasília.

A Polícia Federal encontrou digitais do advogado em uma parte do material encontrado no imóvel que abrigava a fortuna na capital baiana. À Polícia Federal, Gustavo Ferraz disse que, em 2012, recebeu dinheiro em espécie em São Paulo, destinado ao peemedebista. Ele presumiu que o montante seria destinado a campanhas do PMDB da Bahia. Ferraz afirmou que “se sentiu traído por Geddel, por ele ter ficado com o dinheiro que serviria para ajudar a campanha de inúmeros candidatos do PMDB nas eleições de 2012 da Bahia”.

No depoimento, Gustavo Ferraz  negou ter detalhes sobre o local e a pessoa que lhe entregou o dinheiro. Ele relatou ter se dirigido a um hotel na capital paulista, ter caminhado algumas quadras até um escritório sem identificação e lá ter recebido uma mala. Segundo o advogado disse à PF, em nenhum momento abriu a mala, mas percebeu que se tratava de uma grande quantia de dinheiro. “Que ficou até com medo, pois achou que seria um valor de contribuição pequeno e, pelo peso e tamanho da mala, percebeu que seria um valor alto ou maior do que imagina”, mostra o relatório da oitiva.

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Ainda conforme o Ferraz, um motorista o levou ao aeroporto de Congonhas, de onde ele teria pegado um voo privado a Salvador. Gustavo Ferraz disse que não recebeu valores para prestar o serviço e levou a mala à casa do ex-ministro, onde admite ter ajudado Geddel Vieira Lima a tirar os pacotes plásticos com dinheiro. Segundo o advogado, eram pacotes com notas de 100 reais e 50 reais, mas ele não soube dizer aos investigadores a quantia total de dinheiro.

(Polícia Federal/)
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