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Exército amplia atuação no Ceará por causa de motim da PM

Decreto de Garantia da Lei e da Ordem prevê que as forças militares fiquem no estado até 28 de fevereiro

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 fev 2020, 17h20

O Exército decidiu ampliar as cidades em que vai atuar no Ceará durante o cumprimento do decreto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no estado. As cidades de Crato e Juazeiro do Norte, no interior do estado, também passarão a contar com a presença de tropas para conter danos provocados pelo motim de policiais militares cearenses. Militares do 40º Batalhão de Infantaria e do 3º Batalhão de Engenharia de Construção atuarão nos dois novos municípios e em seus arredores para que eles “aos poucos retomem a sua rotina de normalidade”, informou nesta terça-feira o Exército brasileiro.

Durante a vigência da GLO, militares do Exército, Marinha e Aeronáutica atuarão em parceria com órgãos de segurança pública locais em ações como o patrulhamento motorizado e a pé; segurança de pontos específico, ações de reconhecimento, controle de áreas estratégicas e desbloqueio e liberação de vias urbanas.

O decreto de Garantia da Lei e da Ordem prevê que as forças militares fiquem no estado do Ceará de 21 a 28 de fevereiro.

Nesta segunda-feira, o ministro da Justiça e da Segurança Pública Sergio Moro visitou o Ceará e afirmou que “não há uma situação de absoluta desordem nas ruas” após o motim de policiais e bombeiros militares no estado por aumento salarial. De acordo com o chefe da pasta da Justiça, a despeito do forte aumento de crimes violentos, “a situação está sob controle dentro de um contexto relativamente difícil”. O motim chegou ao sétimo dia nesta segunda. Até agora, chega a 170 o número de assassinatos durante a paralisação das forças de segurança.

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“As forças estão aqui subsidiariamente para atender uma situação que entendemos ser temporária. Existe o indicativo de aumento de alguns crimes mais violentos, mas não há uma situação de absoluta desordem nas ruas. As pessoas estão nas ruas, nós circulamos nas ruas. Não existem saques nem nada disso a estabelecimentos comerciais. A situação está sob controle dentro de um contexto relativamente difícil em que parte da polícia estadual está paralisada”, disse Moro.

Moro descartou, por ora, a participação da Força Nacional de Segurança Pública em uma eventual reintegração de posse e afirmou que a decretação da GLO, que permite que as Forças Armadas utilizem até taques para patrulhar as ruas, serve para restabelecer a segurança da população e do patrimônio público. “Viemos aqui para serenar os ânimos, e não para acirrá-los [em uma eventual reintegração de posse]. Serenar é importante”, completou o ministro.

Com o decreto de Garantia da Lei e da Ordem, a segurança no estado está realizada por cerca de 2500 mil soldados do Exército, 150 agentes da Força Nacional, 212 policiais rodoviários federais, policiais civis PMs de batalhões que não aderiram à paralisação. O Ceará tem batalhões tomados por policiais militares e familiares desde de terça-feira, 18.

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