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Executivo relata ‘clube’ para ganhar as obras da Petrobras

Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, diretor da Toyo Setal, disse que pagou até 60 milhões de reais em propina ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque

Por Da Redação
15 nov 2014, 16h14

Um dos executivos que aceitaram fazer o acordo de delação premiada com os investigadores da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, confessou que havia um “clube” de empreiteiras para ganhar as licitações da Petrobras. Em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal (MPF), Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, diretor da Toyo Setal, disse que pagou até 60 milhões de reais em propina ao ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, um dos presos pela PF na sétima fase da operação. Duque teria subido na hierarquia da Petrobras, onde era funcionário de carreira sem grande destaque, graças ao deputado cassado José Dirceu.

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De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público ao juiz Sérgio Moro, responsável pela investigação, as empreiteiras envolvidas no esquema participavam de um cartel para distribuir entre si os contratos com órgãos públicos, principalmente oriundos da Petrobras. Segundo os procuradores, parte dos desvios de recursos públicos eram repassados a partidos políticos por meio do doleiro Alberto Youssef.

No depoimento de delação, Mendonça Neto ressaltou que havia entendimento prévio entre Duque, então diretor de Serviços da Petrobras, de que os contratos que fossem resultantes do clube “deveriam ter contribuições ao clube”. O diretor também disse que negociou diretamente com Renato Duque e “acertou pagar a quantia de 50 e 60 milhões de reais, o que foi feito entre 2008 a 2011”. Em nota, Alexandre Lopes, advogado de Duque, disse que a prisão de seu cliente “é injustificada e deproporcional”, pois ele não reponde a uma ação penal. Os executivos de empreiteiras presos na sexta-feira estão prestando depoimento à PF neste sábado.

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(Com Agência Brasil)

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