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Ex-Banco Rural é o 1º mensaleiro a progredir do regime fechado

Vinicius Samarane, ex-vice-presidente do Banco Rural, foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por gestão fraudulenta e lavagem

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 mar 2015, 18h28

O ex-vice-presidente do Banco Rural Vinicius Samarane foi o primeiro mensaleiro condenado a regime fechado a ter o direito de passar a cumprir pena em regime semiaberto. Até então, o benefício só havia sido concedido ao núcleo político do esquema de corrupção porque seus integrantes, entre eles o ex-ministro José Dirceu (PT), tiveram penas inferiores a oito anos de reclusão. Samarane, que integrava o núcleo financeiro, foi condenado a oito anos, nove meses e dez dias de prisão pelos crimes de gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro.

A defesa de Samarane recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que, como já cumpriu pelo menos um sexto da pena e tem bom comportamento na cadeia, pode passar ao regime semiaberto, situação que permitiria a ele trabalhar ao longo do dia e voltar à cadeia apenas à noite.

O pedido de Vinicius Samarane obteve parecer favorável do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e do relator do mensalão no Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, nesta quinta-feira. Em seu pedido, o ex-executivo disse que a Vara de Execuções Penais autorizou que ele parcelasse a multa imposta pelo STF como parte da condenação. Ao todo, a multa do mensaleiro chega a 892.771 reais – ele pagou a primeira parcela em fevereiro, no valor de 37.198 reais.

Em sua manifestação, Janot disse que o parcelamento da multa era possível, mas ressaltou que Samarane precisava comprovar mensalmente estar em dia com as parcelas assumidas junto à Justiça. Outros integrantes da cúpula do Banco Rural, incluindo a presidente Katia Rabello, continuam presos em regime fechado.

De acordo com a decisão do Supremo que condenou os executivos, para repassar dinheiro ao valerioduto, o Banco Rural ignorou normas do Banco Central, a falta de garantias dos avalistas e ainda suprimiu documentos que provariam as fraudes financeiras. Em troca, a cúpula da instituição bancária esperava obter caminho livre para a liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco, o que poderia render ganho bilionário a ela.​

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