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Erenice Guerra pede abertura de investigação sobre sua conduta à Comissão de Ética Pública da Presidência

Por Da Redação
13 set 2010, 13h08

A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, enviou nesta segunda-feira um ofício à Comissão de Ética Pública da Presidência da República solicitando a abertura imediata de um procedimento para apurar sua conduta em relação ao esquema de aparelhamento do estado revelado na edição de VEJA desta semana.

Reportagem de VEJA revela que Israel Guerra, filho da ministra, transformou-se em lobista em Brasília, intermediando contratos milionários entre empresários e órgãos do governo mediante o pagamento de uma “taxa de sucesso”. O esquema foi montado com anuência e o apoio da mãe, sucessora de Dilma Rousseff no cargo. A empresa de Israel se chama Capital Assessoria e Consultoria e tem como sócios dois servidores públicos lotados na Casa Civil.

“Coloco-me à inteira disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que se façam necessários e que possibilite a verificação necessária por essa Comissão de Ética da conduta desta servidora pública”, afirma Erenice em nota. “Finalmente, antecipo que abro mão do sigilo de todas as minhas informações bancárias, fiscais e até mesmo telefônicas, se necessário for, assim como também o meu filho Israel Guerra, em relação aos seus sigilos”, completa o documento.

Casa Civil – O esquema no alto escalão do governo também inclui Vinicius Castro, funcionário da Casa Civil, e Stevan Knezevic, servidor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) hoje lotado na Presidência. O trio recorre a um escritório de advocacia em Brasília, o Trajano e Silva Advogados, para despachar com os clientes. Um dos sócios do escritório é Marcio Silva, coordenador em Brasília da banca que cuida dos assuntos jurídicos da campanha presidencial de Dilma Rousseff. Outro é Antônio Alves Carvalho, irmão de Erenice Guerra.

Esse escritório foi contratado sem licitação e com a ajuda de Maria Euriza pelo Ministério de Minas e Energia, em 2005. O escritório de Antônio Alves foi escolhido para representar a EPE numa ação judicial movida por uma empresa que brigava para participar de um leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na ocasião.

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