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Enquanto aguarda ordem de prisão, Jefferson diz não se arrepender de delatar o esquema

O ex-deputado aguarda determinação do STF para cumprir pena em regime semiaberto

Por Da Redação
18 nov 2013, 12h59

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), um dos sete condenados pelo mensalão que podem ter a execução da pena determinada nos próximos dias, definiu sua prisão como “exílio político”. Jefferson usou seu blog e perfil no Twitter para dizer que “valeu a pena”, que “não guarda mágoas”, e desejou “paz de espírito” aos seus “detratores”.

“Saibam que, de onde estiver, continuarei a lutar pelos interesses e pela grandeza do Brasil. Obrigado a todos (se me for permitido, no meu exílio político continuarei com este blog)”, escreveu.

O ex-deputado foi condenado a 7 anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em entrevista, Jefferson declarou que vai aguardar a chegada dos agentes da Polícia Federal em sua casa, em Comendador Levy Gasparian (RJ), próximo à divisa do Rio com Minas Gerais. Até o momento, 11 condenados tiveram as ordens de prisão determinadas pelo Supremo Tribunal Federal e as de outros sete podem sair em breve.

Apesar dos recursos da defesa, o fato de Jefferson ter denunciado o escândalo em 2005 não reduziu o tempo de pena. “Se não me arrependi do que fiz, tampouco guardo mágoas. A certeza do dever cumprido me permite esperar com serenidade”, afirmou.

Somente após a determinação da prisão um juiz irá definir onde o ex-deputado irá cumprir pena. Jefferson ainda aguarda a possibilidade de prisão domiciliar em razão de seu estado de saúde. No ano passado ele foi diagnosticado com câncer no pâncreas e submetido à cirurgia.

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O delator do esquema do mensalão já afirmou que o ideal seria cumprir pena no Rio de Janeiro, já que seus “desafetos” estão em Brasília, na penitenciária da Papuda. Em seu perfil no Twitter, o ex-deputado desejou “paz de espírito” aos seus “detratores”.

“Vou aguardar a ordem de prisão em casa. Aqui converso com os meus pais, meus filhos e netos. Falo também com o meu advogado Marcos Pinheiro de Lima. Pode ser que saia prisão domiciliar. Então só me resta esperar”, declarou.

(Com Estadão Conteúdo)

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