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Empresas de ônibus de SP receberam mais de 70 mil multas em 2012

Penalidades foram aplicadas por causa de problemas com o serviço; descumprimento de horários lidera lista

Por Da Redação
28 jun 2013, 10h39

A má qualidade do serviço prestado aos usuários do transporte público levou a Prefeitura de São Paulo a aplicar nos primeiros cinco meses do ano mais de 74.000 multas às empresas e às cooperativas que exploram o setor. As falhas provocaram descontos de 29 milhões de reais nos repasses dos contratos firmados pelo governo até agora. Mas, apesar de parecer alto, o número de penalidades representa 0,37% do total de viagens feitas em dias úteis no período. Na prática, apenas 1 a cada 270 partidas sofre algum tipo de penalização.

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Segundo a empresa municipal São Paulo Transporte (SPTrans), o ranking deste ano aponta o descumprimento do número de partidas programadas como a principal falha. Foram 13.668 multas por irregularidades nos horários. Outras 10.199 punições estão relacionadas a atrasos no intervalo das viagens. Alterar a programação estabelecida para veículos adaptados a pessoas com deficiência também rendeu 6.753 multas de janeiro a maio.

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O levantamento ainda mostra que motoristas que dirigem falando ao celular foram responsáveis por pelo menos 3.982 punições neste ano. A lista das cinco principais falhas do sistema é completada pela circulação de ônibus sem cobrador ou auxiliar, responsável por outras 2.667 penalidades.

As linhas operadas por cooperativas da zona sul da cidade são as mais problemáticas, seguidas pelas linhas comandadas pelo consórcio da zona leste, de acordo com o levantamento. Ao todo, a cidade tem 1.300 linhas de ônibus, que transportam 6 milhões de pessoas por dia e são fiscalizadas por 705 agentes.

Com a elaboração de novo edital, a SPTrans espera punir com mais rigor a principal falha do sistema: o descumprimento de partidas. A ideia, que será debatida com a sociedade, é descontar as falhas automaticamente das empresas, a partir de um porcentual estabelecido em contrato. A mudança evitaria os recursos, que chegam a durar anos

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