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Empresa de jatinho de Campos recebeu R$ 75 milhões do governo

Durante o governo do peessebista, uma das empresas que financiou o Cessna Citation PR-AFA ganhou vários contratos com o poder público estadual

Por Da redação
Atualizado em 31 jan 2017, 20h00 - Publicado em 31 jan 2017, 16h30

Uma das empresas investigadas como financiadora do avião Cessna Citation PR-AFA, que transportava o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em agosto de 2014, recebeu 87,5 milhões de reais em contratos com o governo do estado entre 2010 e 2016, sendo 75 milhões de reais até 2014, durante o governo de Campos.

Segundo investigações da Operação Vórtex, deflagrada nesta terça-feira pela Polícia Federal (PF), a empresa do segmento de equipamentos e construção – cujo nome não foi divulgado – ganhou vários contratos com o poder público estadual, inclusive alguns financiados com verbas do governo federal.

A Vórtex é um desmembramento da Operação Turbulência, que investiga a propriedade do avião que transportava o então candidato à Presidência da República e que caiu em Santos, no litoral paulista, matando Campos e mais seis pessoas, em 13 de agosto de 2014, durante a campanha eleitoral.

Segundo o superintendente da PF em Pernambuco, Marcello Diniz Cordeiro, também chama a atenção a evolução das doações para campanhas eleitorais feitas pela empresa a partidos políticos e candidatos, em especial àqueles apoiados por Campos. “As doações partiram de R$ 30 mil em 2006 para R$ R$ 3,8 milhões em 2014”, disse.

A investigação sobre esses contratos e doações começaram após análise de movimentações financeiras das contas de empresas envolvidas na aquisição do avião. Observou-se que quase 160 mil reais transferidos por uma das empresas investigadas na Operação Turbulência, a Câmara e Vasconcelos Locações e Terraplenagem, haviam sido, na verdade, repassados dois dias antes por uma terceira empresa, que ainda não havia sido alvo da investigação original. A Câmara e Vasconcelos foi uma das compradoras do avião usado por Eduardo Campos na campanha presidencial.

Os quatro sócios da empresa alvo da operação de hoje foram conduzidos coercitivamente para depoimento. Segundo Cordeiro, foram apreendidos também muitos documentos, dispositivos de armazenamento de dados e recibos, “inclusive de depósitos que demonstram forte ligação com o que estamos apurando”, disse.

(Com Agência Brasil)

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