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Em São Paulo, PT usará pane em trens contra PSDB

Comando petista fala em 'apagão' dos transportes públicos. Haddad critica subinvestimento no setor, mas não propõe soluções

Por Da Redação
1 abr 2012, 08h50

Em reunião ontem do Conselho Político do pré-candidato do PT, Fernando Haddad, o comando do partido resolveu aumentar a polarização com o PSDB e explorar as recentes panes no sistema de transporte estadual, classificando-as como um “apagão” na infraestrutura da cidade.

“É um consenso de todo o grupo de que está caracterizado em São Paulo um apagão dos transportes públicos, pelas inúmeras panes, pelos atrasos em obras, pelos projetos de investimento que estavam indefinidos”, disse o petista, seguindo o roteiro definido pelo partido durante a reunião. O foco das críticas foi o governo estadual tucano, responsável pela administração dos trens metropolitanos e do Metrô e “patrocinador” da pré-candidatura de José Serra (PSDB).

Haddad falou em “panes recorrentes” no sistema de transporte coletivo e em “subinvestimento” no setor. Não propôs saídas para melhorar a operação do sistema, mas anunciou dois nomes que formularão propostas para o trânsito em seu programa de governo: o deputado Carlos Zarattini, secretário de Transportes no governo Marta Suplicy, e o economista Ciro Biderman.

O PT também resolveu postergar a decisão sobre a coordenação geral da campanha, que, por enquanto, ficará concentrada com o presidente municipal do partido, vereador Antonio Donato. Havia uma demanda para a formação de uma coordenação compartilhada entre Donato, que é da corrente Novo Rumo, e um integrante da Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior tendência no partido. Mas, diante da indefinição de nomes da CNB, a composição “bipartite” foi postergada.

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Foi definido, no entanto, um nome do programa de governo. O ex-prefeito de Diadema José de Filippi será o coordenador-geral do programa de infraestrutura e desenvolvimento urbano. Haverá um segundo coordenador-geral para a área social, cujo nome ainda será escolhido.

Lula e Marta

Haddad voltou a minimizar a importância da participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da senadora Marta Suplicy nas suas caminhadas pela cidade. Falou dos cuidados médicos que Lula deve tomar e afirmou que, nesta fase de pré-campanha, o foco deve ser a costura de alianças e a articulação do plano de governo.

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Na semana passada, sentindo-se pressionada para entrar na campanha de Haddad, Marta afirmou que o petista deve “gastar sola de sapato” pela cidade. Ontem, Haddad evitou polemizar com a ex-prefeita. “Estamos muito bem. Nós vamos andar ainda muito pela cidade.”

“Haddad pode até crescer agora nas pesquisas, mas com expressão apenas quando começar a aparecer na televisão”, afirmou o presidente estadual do PT, Edinho Silva, para quem a participação de Lula acontecerá conforme ocorra a melhora do seu estado de saúde. O presidente nacional do partido, Rui Falcão, afirmou que Marta irá apoiar “quando for necessário”.

Os petistas também decidiram que Haddad deve aumentar sua exposição, com concessão de entrevistas a jornais de bairro e a rádios comunitárias, até o início da propaganda eleitoral, em agosto, quando, na avaliação deles, o pré-candidato deve começar a crescer nas pesquisas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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(Com Agência Estado)

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