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Russomanno se diz ‘tranquilo’ sobre processo no STF

Líder nas pesquisas de intenção de voto para prefeitura de São Paulo, deputado se negou a responder perguntas sobre a Universal

Por Da redação
29 jul 2016, 12h43

Líder nas pesquisas de intenção de votos à prefeitura de São Paulo, o deputado federal Celso Russomanno (PRB) disse nesta sexta-feira estar tranquilo de que será absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo no qual é acusado de peculato e já foi condenado em primeira instância pelo uso, entre 1997 e 2001, de uma funcionária da Câmara dos Deputados em sua produtora de vídeo, a ND. Ele participou de sabatina promovida pelo portal UOL, o jornal Folha de S.Paulo e o SBT.

“Só em abril de 2001 foi criada uma verba para que assessores dos deputados tivessem local para trabalhar nos Estados e até então trabalhavam nos locais dos profissionais. Os deputados médicos tinham assessores no consultório, os advogados em escritórios e era uma constante para todo mundo”, disse. “Existem 116 casos análogos ao meu e todos foram arquivados”, completou.

Russomanno defendeu ainda fato de assessores trabalharem no Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INDC), segundo ele uma Organização Não-Governamental (ONG) que atende gratuitamente consumidores e ainda tem o imóvel e outros custos pagos com o salário de deputado. “É uma entidade sem fins lucrativos que já atendeu 360 mil pessoas de casos que não foram judicializados.

O candidato do PRB procurou demonstrar distanciamento do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que vai votar pela cassação do parlamentar, “considerando que existem todos os motivos para que ocorra” e ainda lembrou que, como líder do PRB, indicou o relator do processo contra o ex-presidente da Câmara no Conselho de Ética da Casa, deputado Fausto Pinato, agora no PP.

O deputado evitou comentar a proposta de financiamento privado de campanhas eleitorais, disse que as suas campanhas sempre são “humildes” e atacou o prefeito Fernando Haddad (PT), adversário político de Russomanno. “Quanto mais se complicam as eleições, menos transparentes ficam”, disse. “Em 2012, eu gastei R$ 6,9 milhões e o atual prefeito R$ 66 milhões. De onde vem todo esse dinheiro?”, indagou”.

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O deputado se irritou ao ser indagado se teria em seu governo, caso seja eleito, membros da Igreja Universal do Reino de Deus, que controla seu partido. Durante sabatina, repetiu algumas vezes, que não responderia à pergunta por considerá-la discriminação religiosa. “Eu não vou responder pergunta discriminatória. A próxima. Eu não vou discutir religião”, afirmou o deputado, que indagou aos entrevistadores se sabiam qual a religião dos ministros do governo do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), bem como dos secretários municipais de São Paulo.

Ele foi lembrado que um dos ministros de Temer, Marcos Pereira, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, é bispo licenciado da Igreja Universal, presidente do PRB e ainda coordenou a campanha de Russomanno a prefeito em 2012. “E os outros?”, indagou o deputado antes de reafirmar que não falaria sobre religião. Russomanno lembrou ainda que, apesar da ligação com evangélicos, é católico e que governará “para todos”.

(Com Estadão Conteúdo)

 

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