Em oito questões, entenda a crise da água em São Paulo
Especialistas afirmam: possibilidade de faltar água nas torneiras do Estado é real. E o Cantareira só deve se recuperar completamente a partir de 2016
Desde o dia 12 de julho a água que escorre pela torneira das cerca de 9 milhões de pessoas abastecidas pelo Sistema Cantareira na capital e Região Metropolitana de São Paulo é a do chamado volume morto – reserva represada abaixo do nível das comportas da Sabesp. Pelos cálculos mais pessimistas, todo o estoque do volume morto deve acabar em outubro. Até lá, o governo de São Paulo espera que as chuvas voltem a cair no manancial, normalizando os reservatórios. Desta forma, afirma a Sabesp, o abastecimento de água na Grande São Paulo estaria garantido até meados de março de 2015. Contar com a chuva, contudo, pode ser uma estratégia arriscada. Especialistas ouvidos pelo site de VEJA afirmam que medidas contra a crise deveriam ter sido tomadas enquanto havia maior volume de água disponível – e que a possibilidade de faltar água em São Paulo é real. A seguir, oito questões para entender por que a situação chegou a tal ponto.
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