Em Maceió, a disputa dos candidatos enrolados
Principais postulantes à prefeitura devem explicações ao eleitorado
A disputa em Maceió se dá em meio a escândalos. O atual prefeito, Rui Palmeira (PSDB), tenta a reeleição com o nome citado nas planilhas da Odebrecht. Enfrenta Cícero Almeida (PMDB), prefeito da capital Alagoana por dois mandatos, de 2004 a 2011.
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Quem são os candidatos à prefeitura de Maceió
Almeida se licenciou do cargo de deputado federal e é réu no STF por integrar a chamada máfia do lixo, esquema de desvios de verbas públicas por meio da contratação de empresas de coleta. Por causa disso, terá de tirar um dia da campanha para prestar depoimento à Justiça. O candidato apoiado pela família Calheiros também é acusado de infidelidade partidária pelo PRTB. Almeida trocou o partido pelo PSD e, em seguida, pelo PMDB, em menos de cinco meses. O caso também está no Supremo Tribunal Federal.
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Quem também entra na disputa pela cadeira do Palácio Provincial com o mote da “geração y” e da nova política é o deputado federal e vice-presidente da Comissão especial das 10 Medidas Contra a Corrupção, João Henrique Caldas, filho do ex-deputado João Caldas, envolvido no Escândalo das Sanguessugas, esquema que desviou mais de 100 milhões de reais dos cofres da prefeitura. JHC, como é conhecido na capital, foi deputado estadual aos 23 anos e sua mãe, Eudócia Caldas, já foi prefeita da cidade de Ibateguara, na Zona da Mata de Alagoas, por dois mandatos.
Com promessas de mudanças na saúde, educação, segurança e saneamento básico, os candidatos nanicos nas pesquisas, se inspiram na promessa renovação e quebra de hegemonia política na capital. O PSOL lança Gustavo Pessoa, professor de História. O deputado federal Paulão, candidato à prefeitura pelo PT, também entra na disputa eleitoral e deve sofrer com a reputação desgastada do partido. Fernando Collor apoia um candidato até agora inexpressivo, Paulo Memória (PTC), e Fernando do Village se lança na disputa pelo PMN.