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Em live, Bolsonaro promete divulgar gastos pessoais com cartão corporativo

Presidente também pediu que o Congresso Nacional se debruce sobre o pacote anticrime de Sergio Moro e o coloque em votação

Por Da Redação 8 ago 2019, 23h21

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a imprensa nesta quinta-feira, 8, e disse, em sua live semanal, que vai divulgar aos veículos de comunicação os gastos pessoais que tem com o cartão corporativo da Presidência da República. De acordo com o chefe do Planalto, a intenção é desmentir as acusações de que teria gasto cerca de R$ 1 milhão por mês.

“Eu vou abrir o sigilo do meu cartão para vocês tomarem conhecimento quanto gastei de janeiro até o final de julho. Vamos fazer uma matéria legal?”, ironizou. Bolsonaro disse ainda que vai levar um grupo de jornalistas a um caixa eletrônico para que tenham acesso ao extrato bancário. “Não vou falar quanto gastei, está desafiada a imprensa. Vou com vocês na boca do caixa, digito a senha e vai aparecer todo o meu gasto”, disse.

O presidente ainda citou a medida provisória que desobriga empresas privadas a publicar os balanços em jornais. Segundo ele, a medida vai ajudar a evitar que árvores sejam derrubadas pelo país. “As projeções não precisas são que, por ano, os empresários vão deixar de gastar R$ 1,2 bilhão com jornais. Então, um lucro que vai ser comemorado com toda a mídia. A mídia é favorável e eu tenho certeza de que todos os jornais são favoráveis a essa medida. Ajudar a não desmatar mais para fazer o jornal”, afirmou ao lado do ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente.

Pacote anticrime

Em um aceno a Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro abriu espaço para o ministro da Justiça e Segurança Pública defender a proposta do pacote anticrime.

Bolsonaro disse desejar que o parlamento “se debruce” sobre o projeto e “coloque em votação”. “Vamos tratar desse assunto com a velocidade e responsabilidade que nós todos poderemos ter”, disse o presidente.

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O ministro Sergio Moro disse duas vezes que a proposta de reforma da Previdência, aprovada em 2º turno na Câmara na quarta-feira, 7, é importante, mas que a população também deseja melhorias na segurança pública.

O presidente destacou alguns pontos da proposta, como possibilidade de redução de pena se um “excesso” ocorrer por “medo, surpresa ou violenta emoção”. O presidente lembrou o episódio que chamou de “caso cunhado da Ana Hickmann”. Em maio de 2016, Gustavo Correa matou a tiros um homem armado que atacara a apresentadora e outras pessoas em um quarto de hotel. O cunhado de Ana foi absolvido da acusação de homicídio doloso. “Seria errado tratar o cunhado como assassino”, disse Moro. O ministro citou ainda medidas do pacote que impediriam as “saidinhas” de presos em datas comemorativas.

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Moro sofreu derrotas recentes pelas mãos de Bolsonaro e do Congresso. O presidente da República retirou na última semana indicação de dois nomes ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sendo que um deles havia sido sugerido por Moro. Na Câmara, o grupo de trabalho que analisa o projeto anticrime rejeitou a possibilidade de réus que confessarem seus crime receberem em troca uma pena menor, o chamado “plea bargain”, assunto defendido pelo ministro.

Bolsonaro ainda disse que vai pedir a Davi Alcolumbre, presidente do Senado, que paute um projeto na Casa para reduzir a maioridade penal para crimes graves, como lesão corporal seguida de morte, sequestro e tráfico de drogas.

(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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