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Em jantar com parlamentares, Dilma apela contra pauta-bomba e brinda ‘à amizade’

Presidente ainda pediu ajuda para superar as crises política e econômica – e afirmou que não quer que aliados votem como 'carneirinhos'

Por Da Redação
4 ago 2015, 09h40

Em jantar oferecido a ministros e líderes da base aliada no Congresso nesta segunda-feira – horas depois da prisão do ex-ministro José Dirceu pela força-tarefa da Lava Jato -, a presidente Dilma Rousseff pediu apoio para fazer a travessia “sem medo” das crises política e econômica. Ela afirmou ainda que, na busca por estabilidade, vai procurar representantes de outros Poderes, como os do Judiciário. “Eu não tenho medo. Eu aguento pressão. Eu percebo o que está acontecendo, ouço para mudar e melhorar”, disse a presidente no Palácio da Alvorada, ao prometer melhorar o diálogo com os integrantes de sua base de sustentação.

Dilma destacou a importância de rejeitar a chamada “pauta-bomba”, formada por projetos que aumentam os gastos do governo e podem desconstruir os efeitos do ajuste fiscal. “Não quero que votem como carneirinhos, mas como uma base corajosa, em nome do Brasil”, disse, de acordo com relatos de deputados e senadores.

Ao anunciar que na próxima semana pretende reunir representantes do Judiciário para pedir apoio, a presidente afirmou que vetou o aumento de até 78% para servidores porque um reajuste nessas proporções não seria possível nem em tempos de crescimento. “As corporações não podem se apoderar do Estado nem no meu governo nem em governo nenhum”, afirmou Dilma, no jantar que teve como prato principal a crise política. “Todos os Poderes precisam lutar para o Brasil prosperar.”

A presidente também indicou que vai procurar, nas próximas semanas, representantes do setor empresarial para discutir propostas para o país.

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Na primeira reunião com líderes da base aliada após o recesso parlamentar, Dilma fez um brinde “à amizade e à convivência”. Apesar de todas as derrotas sofridas e do agravamento da crise política, a presidente disse que o governo saiu “vencedor” no primeiro semestre.

(Com Estadão Conteúdo)

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