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Em debate, Padilha e Skaf tentam ataque casado contra Alckmin

Candidatos do PMDB e do PT fizeram uma dobradinha para tentar atingir o governador tucano, que lidera as pesquisas com folga

Por Mariana Zylberkan e Eduardo Gonçalves
27 set 2014, 00h44

A uma semana das eleições, o cenário estático indicando que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deve ser reeleito no primeiro turno promoveu uma inédita dobradinha entre Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT) no penúltimo debate na televisão, realizado pela TV Record na noite de sexta-feira – encerrado já na madrugada de sábado. Filiados a partidos aliados no plano nacional, mas rivais em São Paulo até então, Skaf e Padilha tentaram unir forças num bombardeio ao tucano em quase todas as áreas da administração estadual.

O debate foi realizado poucas horas depois da divulgação da nova rodada da pesquisa Datafolha, segundo a qual Alckmin seria reeleito hoje com 51% das intenções de votos. Skaf marca 22%, e Padilha, 9%, ambos estacionados em relação à sondagem anterior. Dirigentes do PT não escondem que, se Skaf conseguisse avançar ao segundo turno, apoiariam o peemedebista.

Diante da ofensiva, Alckmin chegou a reclamar no terceiro bloco: “Quero alertar o telespectador e o internauta que alguns candidatos, quando podem, não perguntam a mim, mas ficam lateralmente me atacando. Pelas regras do debate, eu não posso responder”, disse, após uma dobradinha de Skaf e Padilha sobre segurança pública. Na ocasião, o peemedebista questionou o petista: “Enquanto estamos neste debate, quatro mulheres estão sendo estupradas no estado de São Paulo. O que o senhor acha sobre o assunto?”.

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Quando teve a oportunidade de um embate direto com Skaf, Alckmin repetiu a linha de sua propaganda eleitoral e afirmou que Skaf impôs cobrança no Serviço Social da Indústria (Sesi) em sua gestão como presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp): “É o candidato da taxa”.

A exemplo de debates anteriores, o tucano também defendeu a Polícia Militar, alvo de críticas dos adversários pela atuação em manifestações e na recente ação de reintegração de posse de um hotel invadido por sem-teto na capital paulista. “A polícia cumpre a lei, a polícia é legalista. Reintegração de posse é ordem judicial.”

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