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Em debate entre candidatos ao governo de SP, Doria é alvo preferencial

Investigações contra Luiz Marinho (PT) e Paulo Skaf (MDB), além da atuação da Assembleia Legislativa durante governos tucanos também foram questionadas

Por André Siqueira Atualizado em 19 set 2018, 22h45 - Publicado em 19 set 2018, 21h04

No debate entre os candidatos a governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB) foi o principal alvo dos postulantes ao Palácio dos Bandeirantes. Ele foi criticado principalmente por ter abdicado de seu mandato na prefeitura para concorrer ao governo. O encontro foi realizado nesta quarta (19) por SBT, Folha de S.Paulo e UOL.

No primeiro bloco, no qual candidatos fizeram perguntas entre si, Luiz Marinho (PT) criticou as propostas não cumpridas por Doria durante seu mandato, as quais chamou de “pura ação de marketing”. O tucano contra-atacou dizendo que fez mais do que a gestão de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e candidato do PT à Presidência da República. Além disso, rebateu dizendo que “de marketing e publicidades vocês, do PT, entendem bem, porque Lula e Dilma fizeram isso e geraram 14 milhões de desempregados”.

No bloco seguinte, os candidatos responderam perguntas de jornalistas. O tucano foi questionado se o seu “plano privatista” não foi concluído por falta de tempo ou de gestão. Em sua resposta, Doria defendeu que um plano de desestatização demanda tempo para ser concluído. “Precisamos ter resiliência”, disse.

No terceiro e último bloco do debate, a candidata do PSOL, Lisete Arelaro, chamou o candidato do PSDB de “propagandeiro”.

Legislativo ‘amordaçado’

Marcelo Cândido (PDT) e Luiz Marinho (PT) criticaram a atuação da Assembleia Legislativa de São Paulo nos últimos anos. A crítica de Cândido foi feita quando instado a responder sobre os motivos pelos quais teve seu registro de candidatura indeferida. Segundo o pedetista, as contas foram rejeitadas por diferença no pagamento de precatórios. “Efetuei o pagamento, mas questionei os valores, porque as negociações não são transparentes”, disse. “O Legislativo tenta achacar o Executivo. A Assembleia Legislativa nunca aprovou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o governo. É pra isso que ela serve?”, criticou Cândido.

Marinho aproveitou a oportunidade para alfinetar o período em que os tucanos estiveram à frente do governo de São Paulo. “Vou montar uma Controladoria para apurar corrupção, porque o PSDB nunca cuidou de combatê-la em seu governo. A Assembleia é amordaçada para não investigar crimes. Cadê o Ministério Público para investigar as contas do PSDB”, disparou.

Réu não é culpado

Questionado pela investigação que apura desvio de verba para a construção do Museu do Trabalhador, em São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho defendeu que ser réu não significa ser culpado. “Peço, inclusive, que o Judiciário acelere o julgamento, para que eu possa comprovar minha inocência”, disse.

Já o governador Márcio França (PSB) citou a delação de Marcelo Odebrecht, que disse ter repassado 2,5 milhões de reais a Paulo Skaf (MDB) a pedido de Benjamin Steinbruch, então presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). “Em época de campanha essas coisas vêm, principalmente quando se está na liderança”, rebateu o emedebista.

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