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Em Cuiabá, MP pede cassação de Wilson Santos por compra de votos

O eleitor Lucas Matos Morais procurou o Ministério Público e denunciou o episódio

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 out 2016, 21h17 - Publicado em 29 out 2016, 21h10

O promotor eleitoral Vinicius Gahyva Martins protocolou neste sábado representação contra o candidato do PSDB à prefeitura de Cuiabá, Wilson Santos, e pedido de cassação do político por compra de votos. Segundo a acusação do Ministério Público Eleitoral, dois eleitores receberam 500 reais, cada um, para repassar dinheiro e alimentação a “recrutados” supostamente em troca de votos. Pelo menos quatro cabos eleitorais confirmaram o episódio, disse o MP.

“A infração eleitoral resta caracterizada mesmo que tenha se dado por intermédio de terceiros, os chamados cabos eleitorais, com a orientação do candidato ou com a sua aquiescência”, relata o promotor.

Um agente da Polícia Federal acompanhou, como infiltrado, uma reunião política no bairro São Gonçalo Beira Rio, onde seriam cooptadas lideranças para arregimentar eleitores em reuniões políticas. De acordo com a representação que pede a cassação de Wilson Santos, Ronaldo Ferreira Moraes Reis, conhecido como DJ Ronny, repassou dinheiro a duas pessoas que trabalham para Santos. O dinheiro foi utilizado, segundo o Ministério Público, para pagar os arregimentadores e comprar carne, refrigerante e cerveja para um churrasco aos eleitores.

“Já estava combinado com os eleitores que o dinheiro recebido seria distribuído parte em moeda corrente, parte pela doação de churrasco e cerveja após a reunião. Os valores e o churrasco seriam oferecidos apenas para os eleitores que se deslocassem no ônibus e estivessem presentes à reunião”, acusa o Ministério Público. O eleitor Lucas Matos Morais procurou o MP e denunciou o episódio tratado pelas autoridades como compra de votos.

No site de sua campanha, o coordenador jurídico de Wilson Santos, José Antônio Rosa, disse que o candidato é alvo de uma “armação sórdida” e que as provas apresentadas pelo MP são nulas porque não teriam sido autorizadas pela justiça. “Não há compra de voto. Nada que possa ligar Wilson à compra de voto. Não há autorização judicial do juiz da 55ª Zona Eleitoral [para a produção de provas]”, disse Rosa, que também colocou em xeque a isenção do promotor Vinícius Gahyva por ele ter tido um relacionamento amoroso com a deputada Janaína Riva (PMDB), adversária de Wilson Santos em Cuiabá.

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