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Eleições 2022: quatro empatam na disputa para ir ao 2º turno com Bolsonaro

Levantamento do Paraná Pesquisas mostra Moro, Haddad, Ciro e Huck embolados na corrida ao Planalto; em cinco cenários, presidente tem sempre mais de 30%

Por Da Redação Atualizado em 5 mar 2021, 09h45 - Publicado em 5 mar 2021, 07h00

Levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março mostra que está acirrada a disputa para ver quem vai enfrentar Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno na disputa pelo Palácio do Planalto no próximo ano – o presidente lidera em todos os cinco cenários pesquisados, sempre com mais de 30% das intenções de voto.

No primeiro cenário pesquisado – hoje o mais provável –,  Bolsonaro tem 31,9% das intenções de voto, seguido pelo seu ex-ministro Sergio Moro (11,5%); pelo ex-prefeito Fernando Haddad, do PT (10,5%); pelo ex-governador Ciro Gomes, do PDT (10%); e pelo apresentador de TV Luciano Huck (8%). Todos estão empatados dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Haddad
Haddad: segundo colocado na eleição presidencial de 2018, petista agora está empatado tecnicamente com Moro, Ciro Gomes e Luciano Huck (Ricardo Stuckert/PT)

Neste cenário, Huck também está empatado tecnicamente com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que tem 5,3%. O tucano, por sua vez, está na mesma situação em relação a Guilherme Boulos, do PSOL (3,2%), e João Amoêdo, do Novo (2,8%).

MUDANÇA DE ROTA - Ciro Gomes: a estratégia é atrair o centro e derrotar o PT -
Ciro Gomes: candidato tenta atrair legendas de centro para derrotar o PT e enfrentar Bolsonaro no segundo turno (Andre Penner/AP/Imageplus/.)

Dos nomes que estão embolados na segunda vaga, Haddad e Ciro já se apresentam como candidatos, o que aponta para um cenário parecido com o da eleição de 2018, quando ambos chegaram logo atrás de Bolsonaro no primeiro turno – o petista foi ao segundo turno, mas acabou derrotado.

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Huck, por sua vez, nunca mostrou tanta vontade de ser candidato – e a pressão pelo seu nome entre cresceu entre o empresariado após o arroubo intervencionista de Bolsonaro na Petrobras –, mas ele ainda não tem partido, não disse oficialmente que vai para a disputa e tem que decidir até a metade do ano se renova ou não com a TV Globo para ser o substituto de Faustão, como mostra reportagem publicada na edição desta semana de VEJA.

AGORA VAI? - Luciano Huck: nunca o apresentador da Globo demonstrou tanta vontade de se lançar candidato -
Luciano Huck: apresentador quer disputar a Presidência da República, mas também há a alternativa de ficar na TV Globo (Bruno Rocha/Fotoarena)

O ex-juiz Sergio Moro vive situação parecida com a de Huck – sem partido e sem qualquer confirmação de que será candidato –, mas o seu nome continua sendo especulado como um adversário com potencial para derrotar Bolsonaro.

MOMENTO RUIM - Moro: novas mensagens dão impulso à tese de suspeição -
Moro: ainda popular em razão dos tempos em que era juiz da Lava Jato, o ex-ministro é visto como um nome forte para enfrentar Bolsonaro em 2022 (Rodolfo Buhrer/Fotoarena)

Já Doria, que tentou alavancar a sua candidatura se contrapondo a Bolsonaro no combate à pandemia e liderando os esforços para produzir a CoronaVac no Brasil, não conseguiu avançar nas intenções de voto e já sofre a concorrência interna de Eduardo Leite, tucano que governa o Rio Grande do Sul.

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Veja abaixo cenários sem o nome de Moro, sem o nome de Huck, com Lula no lugar de Haddad – para ser candidato, o ex-presidente precisa ainda reverter condenação na Justiça – e com Eduardo Leite no lugar de Doria.

Arte pesquisa presidente

 

A pesquisa foi feita por telefone com 2.080 eleitores de 196 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal.

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