Eleições 2018: o que os candidatos pensam sobre programas sociais
Postulantes ao Planalto nas eleições de outubro se manifestaram sobre o combate às desigualdades sociais e programas de transferência de renda
Alvaro Dias (Podemos)
Opositor do Bolsa Família nos primeiros anos do programa, o pré-candidato agora defende o projeto e promete mantê-lo, incorporando capacitação profissional à transferência de renda.
Ciro Gomes (PDT)
Defende a manutenção do Bolsa Família. Para ele, o programa deve ser aprimorado e oferecer uma “porta de saída”. “O que emancipa uma nação é o trabalho dignamente remunerado.”
Fernando Haddad (PT)
Pretende adotar o Plano Emergencial de Emprego, projeto que inclui a ampliação do Bolsa Família e do Minha Casa, Minha Vida, investimentos em obras públicas e linhas de crédito mais baratas para pessoas com o nome negativo em serviços de proteção ao crédito.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Afirma ser a favor do Bolsa Família e defende sua ampliação se for necessário.
Guilherme Boulos (PSOL)
Defende a manutenção do Bolsa Família e criação de programas de acesso à moradia.
Henrique Meirelles (MDB)
Flexibilizou seu discurso para incluir atenção à área social e passou a elogiar programas como o Bolsa Família.
Jair Bolsonaro (PSL)
Antes crítico do Bolsa Família, agora defende a manutenção do programa “com auditoria”.
João Amoêdo (Novo)
É a favor do Bolsa Família e vê o programa com bom custo-benefício. “É uma solução que adota a crença na liberdade, na responsabilidade do indivíduo e no livre mercado, e não na gestão estatal”, escreveu.
João Goulart Filho (PPL)
É a favor do Bolsa Família. Defende retomar a Reforma Agrária proposta pelo pai, João Goulart, semanas antes do golpe militar de 1964 e conciliá-la com uma “reforma urbana”, programa de desapropriação de imóveis inutilizados para abrigar famílias de sem teto.
José Maria Eymael (DC)
Defende que o programa Bolsa Família seja mantido, mas com uma “porta de saída”, para que seus beneficiários gradualmente deixem de receber os valores conforme se estabeleçam de outras formas.
Marina Silva (Rede)
Defende a manutenção do Bolsa Família.
Vera Lúcia (PSTU)
É a favor do Bolsa Família, apesar de considerá-lo “pequena concessão” aos trabalhadores. Defende a adoção de um salário mínimo igual ao estabelecido pelo Dieese como mínimo ideal para uma família de quatro pessoas, estimado em 3.800 reais por mês – quatro vezes superior ao atual.