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Eleição em João Pessoa opõe prefeito e governador bem avaliados

Após deixar o PT, prefeito Luciano Cartaxo tenta reeleição tendo como principal adversária Cida Ramos, apoiada pelo governador Ricardo Coutinho

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 ago 2016, 15h04 - Publicado em 23 ago 2016, 12h36

A disputa pela prefeitura de João Pessoa (PB) neste ano marca a oposição entre as administrações municipal e estadual, ambas bem avaliadas pela população. O atual prefeito da capital paraibana, Luciano Cartaxo (PSD), que tenta a reeleição, tem como principal adversária a ex-secretária estadual de Desenvolvimento Humano Cida Ramos (PSB), apoiada pelo governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB). Também disputarão as eleições pessoenses o professor universitário Charliton Machado, presidente do PT no estado, e o sindicalista e funcionário público Victor Hugo (PSOL).

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Após deixar no fim de 2015 o PT, partido pelo qual se elegeu vereador por três mandatos, deputado estadual e prefeito, Cartaxo lidera com folga a última pesquisa eleitoral, divulgada em junho pelo Instituto Opinião. O pessedista, cuja gestão foi avaliada como “ótima” ou “boa” por 50% dos pessoenses no final do ano passado, tem 44% das intenções de voto.

Embora apareça como candidata preferida de apenas 11,3% dos eleitores na pesquisa, a ex-secretária Cida Ramos aposta no apoio do governador para diminuir a diferença em relação ao líder nas intenções de voto e garantir a ida ao segundo turno. Reeleito em 2014 após derrotar o senador tucano Cássio Cunha Lima, Ricardo Coutinho tinha a administração aprovada por 65% dos paraibanos ao final de 2015.

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Atraídos pelas máquinas governamentais municipal e estadual, orbitam em torno das duas principais candidaturas em João Pessoa nada menos que 29 partidos, das mais diversas cores ideológicas.

A saída do PT permitiu que Luciano Cartaxo pavimentasse alianças com grupos políticos que derrotou em 2012, como PMDB, partido de seu atual companheiro de chapa, o deputado federal Manoel Júnior, e PSDB, do ex-senador Cícero Lucena, seu adversário no segundo turno há quatro anos.

Além de tucanos, peemedebistas e pessedistas, a coligação de apoiadores de Cartaxo é composta por outros nove partidos, coalizão que lhe garantiu o maior tempo de TV no horário eleitoral gratuito, quatro minutos e 50 segundos. O arco de alianças do prefeito é ideologicamente heterogêneo: desde o esquerdista PCdoB a legendas com influências religiosas, como PRB, PSC e PSDC, passando também pelos centristas PP e Solidariedade e os nanicos PMN, PHS e PTN.

A coligação montada em torno da candidatura de Cida Ramos, que nunca disputou eleições, majoritárias ou proporcionais, é ainda maior que a do prefeito, tem 17 partidos. Como os nanicos PRP, PRTB, PSL, PPL, PTdoB, PTC, PMB e PEN não dispõem de muitos segundos de exposição na TV a ofertar, a candidata apoiada pelo governador tem um tempo de TV menor que o de Cartaxo: três minutos e 11 segundos.

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O candidato a vice de Cida Ramos é o deputado federal Wilson Filho (PTB), que abriu mão da pré-candidatura à prefeitura duas semanas antes do início da campanha para integrar a chapa da ex-secretária. Além do PSB e do PTB, compõem a coligação PV, Pros, PR, DEM, PPS, Rede e PDT.

Charliton Machado concorre em chapa petista pura e tem como vice Nelson Lira. O candidato do PSOL, Victor Hugo, também tem como companheiro de chapa um correligionário: Alécio Costa. A princípio, o servidor público teria como vice Rama Dantas, do PSTU, mas o acordo foi desfeito.

Os principais desafios a serem enfrentados pelo prefeito de João Pessoa, novo ou não, a partir de 2017, são Saúde e mobilidade urbana. Enquanto em hospitais municipais, como o Santa Isabel, há filas para marcação de exames e o atendimento é precário, um estudo do Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco) aponta transporte público e trânsito como os maiores problemas de infraestrutura na cidade.

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