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Eleição de 2014: Aécio será investigado por corrupção e lavagem

Delatores relataram pagamento de “vantagens indevidas” a pedido do senador tucano

Por Rodrigo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Daniel Pereira, Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 abr 2017, 20h21 - Publicado em 11 abr 2017, 19h03

Delatores da Odebrecht sustentam que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pediu “vantagens indevidas” à empreiteira usando como argumento a necessidade de financiar a sua própria campanha à Presidência da República, em 2014, e também as campanhas de aliados em Minas Gerais. Aécio Neves é um dos recordistas de inquéritos abertos a partir da chamada delação do fim do mundo.

Segundo a Procuradoria, além de recursos para sua própria campanha, o senador mineiro pediu contribuições para os comitês de Antonio Anastasia, então candidato ao Senado, e de Pimenta da Veiga e Dimas Fabiano Toledo, então candidatos ao governo de Minas e à Câmara dos Deputados, respectivamente.

O relato sobre o pedido de “vantagens indevidas” foi feito por três delatores da Odebrecht: o ex-presidente Marcelo Odebrecht e os ex-executivos Benedicto Júnior e Sérgio Neves. Segundo o Ministério Público, além dos depoimentos, os delatores apresentaram provas documentais sobre o pedido feito por Aécio. O inquérito aberto a partir dessa parte da delação vai investigar os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.

Confira nota de posicionamento enviada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG): 

“Considero importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações, iniciativa solicitada por mim ao ministro Edson Fachin na semana passada, e considero que assim será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de minha conduta.”

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Confira as acusações feitas pelos delatores e clique em leia mais para saber o que pesa cada um (a lista está sendo atualizada):

GERALDO ALCKMIN (PSDB-SP) – governador usava cunhado para receber propina (leia mais)

AÉCIO NEVES (PSDB-MG) – senador teria recebido mesada de até 2 milhões de reais (leia mais)

DILMA ROUSSEFF (PT) – ex-presidente teria recebido 150 milhões para campanhas (leia mais)

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ROMERO JUCÁ (PMDB-RR) – senador recebeu propina para defender interesses da Odebrecht (leia mais)

RENAN CALHEIROS (PMDB-AL) – com Jucá, recebeu R$ 5 milhões para aprovar MP (leia mais)

EDISON LOBÃO (PMDB-MA) – senador levou R$ 5,5 milhões de reais da empreiteira (leia mais)

FERNANDO COLLOR (PTC-AL) – recebeu 800 mil reais na campanha eleitoral de 2010 (leia mais)

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LINDBERGH FARIAS (PT-RJ) – recebeu 4,5 milhões de reais em propinas nas eleições de 2008 e 2010 (leia mais)

CIRO NOGUEIRA (PP-PI) – recebeu 1,6 milhão de reais nas eleições de 2010 e 2014 (leia mais)

EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ) – ex-deputado teria arquitetado plano para sepultar a Lava Jato (leia mais)

BLAIRO MAGGI (PP-MT) – ministro recebeu R$ 12 mi para ajudar a liberar crédito da empresa (leia mais)

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VICENTE CÂNDIDO (PT-SP) – deputado federal recebeu 50 mil reais para viabilizar Itaquerão (leia mais)

JORGE PICCIANI (PMDB-RJ) – recebeu caixa dois da Odebrecht nos anos de 2010 e 2012 (leia mais)

PAULO HARTUNG (PMDB-ES) – recebeu 1 milhão de reais nas eleições de 2010 e 2012 (leia mais)

HÉLDER BARBALHO (PMDB-PA) – recebeu 1,5 milhão  de reais  em três parcelas (leia mais)

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RICARDO FERRAÇO (PSDB-ES)  executivos dizem que repassaram a ele 400.000 reais via caixa dois (leia mais)

ALDEMIR BENDINE – ex-presidente do BB e da Petrobras, recebeu dinheiro para ajudar a Odebrecht (leia mais)

ALFREDO NASCIMENTO (PR-AM) – ex-ministro de Lula e Dilma, recebeu 200 mil reais via caixa 2 (leia mais)

JOÃO BACELAR FILHO (PR-BA) – recebeu 250 mil reais da Odebrecht para ajudar em MP (leia mais)

CELSO RUSSOMANO (PP-SP) – deputado federal recebeu 50 mil reais na campanha de 2010 (leia mais)

ZECA DIRCEU (PT-PR) – filho de José Dirceu teria recebido 250 mil reais para campanha (leia mais)

CARLOS ZARATTINI (PT-SP) – líder do partido recebeu propina para atuar em favor de MPs (leia mais)

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