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Eike Batista: ‘Aguardem, eu vou voltar’

Condenado a 30 anos de prisão, empresário fala sobre a Lava-Jato, a temporada na cadeia, os erros que derrubaram o império X e o sonho de vencer novamente

Por Mauricio Lima Atualizado em 20 jul 2018, 15h53 - Publicado em 20 jul 2018, 10h30

Nenhum brasileiro experimentou com tanta intensidade as delícias do sucesso e os dissabores do fracasso como Eike Fuhrken Batista da Silva, de 61 anos. Nos áureos tempos, com o título de homem mais rico do Brasil e uma das maiores fortunas do mundo, ele distribuía dinheiro a executivos e projetos sociais. Certa vez, levou Madonna às lágrimas ao doar 20 milhões de reais à ONG da cantora. Depois, veio a bancarrota. Seu império X faliu, suas relações com o governo petista e a administração Sérgio Cabral viraram alvo da Lava-Jato e Eike passou três meses na cadeia. Dos áureos tempos, permanece com a mania de falar de si mesmo na terceira pessoa. E, dos tempos atuais, traz o novo visual, sem implantes no cabelo. Leia a entrevista completa em VEJA desta semana.

O senhor chegou a ser o homem mais rico do Brasil e o sétimo do mundo. Quanto tem hoje? Tenho minha casa no Rio, uma em Angra e uma lancha. Entre dívidas e os problemas jurídicos, entreguei praticamente todo o meu patrimônio. Mas preferi pagar tudo o que eu devia. Fui educado pelo meu pai assim. Poderia ter entrado em recuperação judicial e mantido boa parte do que tinha, mas entendi que deveria estar de quimono aberto para acertar todas as minhas contas. Fiz um processo que é uma lição para o Brasil. Outro ponto importante: minha dívida com o BNDES foi toda quitada. Paguei cada centavo. Hoje presto consultoria a pessoas que acreditam no Brasil. Daí vem o meu dinheiro.

O senhor ficou três meses na cadeia. Teve medo? Algumas vezes me batia medo. Medo do sistema. De alguém achar que ia aparecer em delação e mandar fazer alguma coisa comigo. Também tinha medo de pegar alguma doença. O enfermeiro de lá dizia que o risco de tuberculose era real. Então eu fazia de tudo para ficar saudável. Fazia flexão, corria uma hora e lia. Mas não posso reclamar do tratamento recebido. Os carcereiros foram decentes e corretos. Eu tinha um colega de cela com TOC, mania de limpeza, mega-higiênico e organizado. Isso era bom porque ele botava ordem na casa. O difícil era a perspectiva de permanecer ali. Ser preso é terrível. Os dias vão passando… é um horror. Por sorte, a Flávia (mulher de Eike) é advogada, então estava sempre por lá.

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Veja vídeo com trechos da entrevista:

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