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Educação é o principal tema entre candidatos a governadores de SP

Em debate promovido pela 'TV Gazeta', candidatos também apresentaram propostas sobre geração de emprego e segurança pública

Por André Siqueira 16 set 2018, 20h37

No debate entre os candidatos ao governo do estado de São Paulo, promovido pela TV Gazeta, em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo, a rádio Jovem Pan e o Twitter, as propostas sobre educação, segurança pública e as reformas trabalhista e tributária foram os principais temas apresentados pelos postulantes ao Palácio dos Bandeirantes.

No primeiro bloco do debate, a educação foi o principal tema. O investimento no ensino básico, a implementação de tecnologia nas salas de aula e a valorização dos professores foram as principais propostas apresentadas. O atual governador, Márcio França (PSB), prometeu investir, ainda, no ensino para crianças e adolescentes deficientes. ‘’O estado de São Paulo não tem o direito de deixar essas crianças fora da escola’’, disse.

O ponto alto do primeiro bloco foi o embate entre França e João Doria (PSDB), ex-prefeito de São Paulo. O candidato do PSB questionou o tucano sobre a dívida do estado com precatórios. Em sua resposta, Doria tergiversou, e disse que apresentaria suas propostas ao longo do debate. Na tréplica, o atual governador ironizou o ex-prefeito por não saber o exato valor da dívida.

No segundo bloco, os candidatos responderam perguntas de jornalistas. Questionada sobre como governar sem apoio na Assembleia Legislativa, Professora Lisete (PSOL) apontou o diálogo como alternativa para um eventual governo com a minoria entre os deputados. Marcelo Cândido (PDT) ressaltou que proporá uma reforma tributária capaz de diminuir a evasão das indústrias do estado, além de criar um ”ambiente propício” para o desenvolvimento da atividade econômica.

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Rodrigo Tavares (PRTB), por sua vez, foi questionado se o slogan da campanha do presidenciável Jair Bolsonaro – Brasil acima de tudo – não flerta com o nacionalismo exacerbado. Em sua resposta, o candidato afirmou que a máxima da campanha prega, na realidade, uma renovação na política. Acrescentou, ainda, a necessidade do governo de São Paulo ter uma administração que rompa com a polarização entre PT e PSDB, partido que governa São Paulo há 24 anos.

No terceiro bloco, os candidatos voltaram a fazer perguntas entre si. João Doria e Márcio França reeditaram a troca de farpas. O tucano condenou as ”pegadinhas” feitas pelo candidato do PSB durante o debate, em alusão à pergunta sobre os precatórios do estado de São Paulo. O atual governador rebateu dizendo que a postura agressiva de Doria revelava falta de informações sobre questões importantes para o pleno funcionamento de São Paulo.

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Luiz Marinho (PT) questionou Marcelo Cândido sobre as propostas para geração de emprego no estado de São Paulo. Os candidatos condenaram o congelamento de gastos em áreas sociais. Para Cândido, é contraditório que seja concedido aumento de salário a membros do Judiciário, se não há gastos com saúde e educação. Marinho endossou a crítica e prometeu encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto para revogar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto de gastos.

Professora Lisete e Paulo Skaf (MDB) voltaram a comentar sobre a educação no estado. A candidata do PSOL criticou a generalização que trata boa parte das instituições públicas como ruins, enquanto Skaf apontou o alto número de alunos por sala como um dos motivos pela má qualidade do ensino.

No penúltimo bloco, os candidatos responderam perguntas de internautas sobre educação, investimentos em cultura e população carcerária. Questionado sobre suas propostas para a preservação de acervos culturais do estado, Márcio França defendeu o incentivo à cultura como forma de desenvolvimento do cidadão, e Luiz Marinho prometeu destinar 2% do orçamento para a cultura e o esporte.

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Por fim, o candidato do MDB, Paulo Skaf, defendeu um projeto de longo prazo para reduzir a população carcerária do estado e criticou a flexibilização da legislação, que permite atenuações de penas e saídas temporárias. ”Governo tem que controlar os presídios”, defendeu Skaf. Rodrigo Tavares propôs a separação dos presos de acordo com os crimes cometidos e grau de periculosidade.

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