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Eduardo Bolsonaro desdenha de punição imposta pelo PSL: ‘Não me preocupa’

A cúpula do partido decidiu suspender 14 deputados bolsonaristas que são alvo de processos disciplinares

Por Estadão Conteúdo 28 nov 2019, 00h53

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que a decisão da cúpula do PSL de suspender seus direitos políticos partidários por um ano “não o preocupa”. O filho do presidente desdenhou da possibilidade de perder a liderança do partido na Câmara e afirmou que vai aproveitar o gancho para se dedicar à formação do Aliança pelo Brasil, partido criado por Jair Bolsonaro após o racha dentro do PSL.

“Para ser sincero, não me preocupo com isso (a saída do partido). É óbvio que sair do partido implica sair das comissões mas nada disso me faz perder o sono, porque a minha moral com o meu público continua a mesma. Agora, eles que vão ter que se explicar”, afirmou.

Nesta quarta-feira, 27, em uma retaliação ao grupo político de Bolsonaro, a cúpula do PSL decidiu suspender 14 deputados bolsonaristas que são alvo de processos disciplinares. Eduardo foi um dos quatro parlamentares a receber a maior punição e ficará proibido de exercer atividades partidárias por um ano.

Na prática, Eduardo deve perder a liderança do PSL na Câmara e cargos em comissões, como a vaga de suplente na CPI das Fake News. Ele só manteria o comando da Comissão de Relações Exteriores porque foi eleito pelos demais integrantes do colegiado e, pelo regimento da Casa, fica imune a quaisquer alterações feita pelo partido.

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“Nunca imaginei que seria cassado por deputados que durante a eleição falaram que ia colocar as suas energias para tentar acabar com a corrupção, sendo que eu não cometi nenhum crime. Não roubei, não cometi corrupção e nada disso”, afirmou o deputado.

A decisão da cúpula do PSL ainda precisa ser referendada pelo Diretório Nacional na semana que vem. O colegiado é controlado pelo presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), e não deve mudar o resultado da Comissão Executiva Nacional.

A suspensão de Eduardo e de aliados frustra as expectativa da ala ligada a Bolsonaro, que contava com uma punição mais dura, como a expulsão, para poder deixar o PSL sem o risco de perder o mandato. Pela regra da fidelidade partidária, um deputado não pode deixar o partido pelo qual foi eleito sob risco de perder o cargo.

Questionado se isso seria um problema, Eduardo negou. “Vou aproveitar para fazer aquilo que falei no discurso da Embaixada (quando anunciou a desistência de ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos). Vou rodar o País, aproximando o governo, fazendo o regaste histórico, falando sobre o conservadorismo”, afirmou o parlamentar. “Vou focar no País. Vamos fazer eventos em todos os Estados.”

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