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‘É um acinte ter 32 partidos políticos’, diz Aécio

Pré-candidato à presidência manifestou-se contra a criação de novas legendas na véspera de o TSE julgar o registro da Rede, liderado por Marina Silva

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 out 2013, 15h57

Uma semana depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter concedido registro a dois novos partidos políticos – o PROS e o Solidariedade – o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), classificou como “acinte” a proliferação de legendas que, segundo ele, não têm ideologias programáticas e que vivem apenas na órbita do governo federal. A manifestação do senador, pré-candidato à presidência da República, ocorre às vésperas de o TSE julgar o registro de mais uma legenda, a Rede Sustentabilidade.

Nos bastidores, setores do PSDB apoiaram a criação tanto do Solidariedade quanto da Rede como forma de pulverizar forças políticas e tentar forçar um segundo turno nas eleições presidenciais do ano que vem. O registro da Rede, porém, corre o risco de não ser aprovado pelo TSE. Nesta terça-feira, o vice-procurador-geral eleitoral Eugênio Aragão recomendou que a corte rejeite o pedido de criação da sigla.

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“Ter 32 partidos políticos no Brasil é um acinte, algo absolutamente inviável”, opinou o senador nesta quarta. Para ele, o excesso de legendas dificulta até as negociações dentro do Congresso Nacional, porque não haveria representatividade suficiente em cada uma das siglas. “Tem que se fazer um acordo individual, sabe-se lá a que preço”, criticou.

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Cláusula de barreira – Defensor da instituição de uma cláusula de barreira para vincular a representação parlamentar dos partidos ao tamanho das bancadas eleitas na Câmara dos Deputados, Aécio afirmou que a população não se sente representada pelos atuais 32 partidos políticos e atribuiu ao governo federal o avanço de pequenas legendas.

“O governo federal é o grande responsável pelo avanço desses partidos porque não trabalha em um governo de coalizão. Hoje, o governo federal tem um governo de cooptação. A cada novo partido criado, e que tem alguns segundos de televisão a oferecer, o governo oferece ministérios, cargos públicos. Infelizmente, o governo vai construindo sua base às custas do dinheiro público”, disse.

Nesta terça-feira, em reunião com integrantes do novo partido Solidariedade, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ofereceu cargos à legenda na tentativa de manter os parlamentares do partido na base aliada ao Palácio do Planalto. As negociações, porém, são para que o partido coordenado pelo deputado Paulo Pereira da Silva se alinhe aos tucanos na eleição presidencial de 2014.

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“Esse jogo [de alianças] vai acontecer. Você não está vivendo em outro planeta, estamos vivendo nesse mesmo planeta. Alguns vão ter perdas, outros vão ter ganhos”, disse o senador.

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