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Dr. Rey visita Bolsonaro para pleitear ministério, mas não é recebido

Cirurgião plástico e apresentador quer comandar a Saúde ou 'qualquer cargo'; ele pretende fazer nova tentativa de encontrar o presidente eleito

Por Da Redação
Atualizado em 9 nov 2018, 16h55 - Publicado em 9 nov 2018, 12h58

O cirurgião plástico e apresentador Robert Rey, conhecido como Dr. Rey, fez mais uma de suas aventuras políticas nesta sexta-feira, 9. Rey, que já se colocou como pré-candidato a presidente da República mas não conseguiu se eleger deputado federal, visitou o condomínio onde o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) vive, na Barra da Tijuca, com o objetivo de se oferecer para ocupar o Ministério da Saúde ou “se não, qualquer cargo”.

O apresentador não foi recebido pelo presidente eleito, que naquele momento se encontrava com os embaixadores da Alemanha e da Argentina no Brasil. “Tinha horário marcado na casa dele hoje, às 10, mas as equipes de Alemanha e Argentina acabaram tendo prioridade por razões óbvias”, disse, em sua conta no Instagram, afirmando que o filho do presidente, o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), se comprometeu a remarcar a visita.

Em novembro de 2017, quando ainda cogitava comandar o país, Dr. Rey deu entrevista a VEJA em que traria para o Brasil um sistema “que não tem nada a ver com nada”. “É um sistema próprio, o americano de mercado livre. Chama-se free market society, no qual o que conta é o indivíduo. Aprendi que nenhum estatismo, de esquerda ou de direita, funciona”, advertiu.

Ele também disparou contra o mesmo alvo de hoje, o Sistema Único de Saúde (SUS), que diz ter “mais horrores do que nos campos de concentração que visitei na Alemanha”. Na entrada da casa de Bolsonaro, Dr. Rey afirmou que, se escolhido ministro da Saúde do próximo governo, acabará com o sistema. Outro cartão de visitas para ser escolhido, diz, é ser “da mídia”. “Eu sou da mídia, seria legal ter uma representação da mídia dentro desse governo”, argumentou.

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Antes de fazer a tentativa de conversar com Jair Bolsonaro, ele admitiu que tinha poucas chances de ser o escolhido. “Talvez ele [Bolsonaro], dê risada na minha cara e eu vou embora, mas não tem problema”, disse. Na saída, não falou com a imprensa mas disse apenas que estava “na mão” do presidente eleito. Na tentativa de ocupar uma vaga na Câmara, pelo PRB de São Paulo, obteve apenas 13.321 votos, mas não foi eleito.

Não se sabe se Bolsonaro riria da ideia, uma vez que o presidente eleito não recebeu o candidato a ministro. Mas fato é que, inicialmente, o nome mais cotado de fato era o do médico Henrique Prata, diretor do Hospital do Câncer de Barretos. Como Prata perdeu força, o mais falado agora é o deputado Mandetta (DEM-MS), um dos primeiros aliados do agora presidente eleito na Câmara.

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