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Dodge concorda com prazo de mais sessenta dias para inquérito dos Portos

Procuradora-Geral da República concordou com pedido da Polícia Federal. Caberá a Luís Roberto Barroso, do STF, decidir sobre mais tempo ao inquérito

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 4 Maio 2018, 22h32 - Publicado em 4 Maio 2018, 17h28

Em manifestações encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou contra o pedido do presidente Michel Temer (MDB) para arquivar as investigações que apuram suspeitas de irregularidades no decreto dos Portos e concordou com o pedido da Polícia Federal de prorrogar o inquérito por mais sessenta dias.

A defesa de Temer havia solicitado o arquivamento do inquérito em janeiro deste ano, um dia depois de o presidente responder por escrito às cinquenta perguntas formuladas pela PF na investigação que tramita na Corte. A apuração se dá em torno de um suposto benefício do decreto à Rodrimar, que opera no Porto de Santos, em troca de propina a Michel Temer. Os advogados do emedebista alegam que a empresa não foi favorecida, “não havendo, por consequência, ilícito de nenhuma espécie”.

Ao defender a continuidade das investigações, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que ainda é preciso aguardar a finalização das diligências em curso no âmbito do inquérito. “Somente com o resultado dos atos investigatórios até agora determinados e de outras diligências que possam surgir no andar do apuratório, poder-se-á alcançar um cenário mais firme sobre a existência material do delito”, observou.

Em uma outra manifestação, na qual defende a prorrogação das investigações por  sessenta dias, Dodge destaca que não foi concluída a análise de dados obtidos por meio das quebras de sigilo bancários, fiscais e telemáticos. Além disso, ela alega que em depoimentos já colhidos ao longo da investigação “houve a menção a pessoas com envolvimento nos fatos e que precisam ser inquiridas, a fim de esclarecê-los”.

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Diante dos pedidos da PF e de Temer e do parecer da PGR, caberá agora ao relator do caso no STF, ministro Luís Roberto Barroso, decidir sobre a prorrogação do inquérito.

 

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