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Doações para candidatos caem pela metade, diz TSE

Segundo dados do órgão, o total de doações eleitorais foi de 6 bilhões de reais em 2012 para 2,8 bilhões de reais neste ano

Por Da redação
31 out 2016, 08h58

Principal mudança nas regras das eleições deste ano, a proibição do financiamento empresarial resultou em redução de mais da metade do valor arrecadado por candidatos, segundo informou neste domingo, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes.

O total de doações eleitorais foi de 6 bilhões de reais em 2012 para 2,8 bilhões de reais neste ano. “Ninguém pode negar que a campanha eleitoral se tornou mais barata. Houve significativa redução da presença do dinheiro na campanha, esse é um dado positivo. Se isso é replicável para 2018, isso é algo que se responde depois”, afirmou.

Ele, porém, defendeu mudanças na legislação eleitoral e citou como dado negativo o alto número de cidades em que o resultado ainda está sub judice. Segundo dados do TSE, eleitores de 147 municípios poderão ter de voltar às urnas nos próximos meses para uma nova eleição para prefeito. Isso porque há candidatos que foram os mais votados nas eleições municipais de 2016, mas possuem recursos pendentes na Justiça Eleitoral.

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Lava Jato

Pela manhã, ao acompanhar a votação no Rio, Gilmar afirmou que deputados e senadores estão “acossados”, “expostos” e fragilizados devido à Operação Lava Jato, o que deve facilitar a aprovação da reforma política no Congresso. Para ele, no cenário atual, a reforma é “inevitável”.

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“O que me leva a acreditar que o sistema vai mudar? A Lava Jato. Os parlamentares estão num quadro de fragilidade, acossados. Eles estão expostos. Se não é um deputado, é um companheiro do partido, é o partido que é acusado de ter recebido dinheiro.”

Para o também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), após a descoberta do envolvimento de políticos no esquema de corrupção investigado pela Polícia Federal, “a única segurança é dar outro perfil ao sistema político”. Gilmar disse ainda que, hoje, “meio Congresso é investigado” e que o STF está sobrecarregado. Por isso, não consegue decidir rapidamente sobre o foro privilegiado de deputados e senadores.

(Com Estadão Conteúdo)

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