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Dividido entre Alckmin e Ciro, Centrão adia decisão sobre apoio

Tucano desmarcou compromissos em Minas Gerais para ficar em SP, onde deveria se encontrar com ACM Neto, presidente do DEM

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 19 jul 2018, 18h32 - Publicado em 19 jul 2018, 17h33

O Centrão, bloco formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade, anunciou que vai adiar para a próxima semana o anúncio de apoio a Geraldo Alckmin (PSDB) ou Ciro Gomes (PDT) nas eleições de 2018. Reservadamente, líderes dos partidos têm dito que uma aliança com o PSDB possui ligeira preferência.

O grupo, que reúne 164 deputados federais, é cobiçado pelos candidatos por causa do amplo tempo que possui na TV: 36 minutos diários, o equivalente a 40% do tempo dedicado à propaganda eleitoral.

Em jantar na noite de quarta-feira (18), o bloco reafirmou a união no bloco e indicou o empresário Josué Gomes (PR), da Coteminas, como pré-candidato a vice-presidente e representante dos partidos. Josué é filho do ex-vice-presidente José Alencar, que foi companheiro de chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O presidente do PRB, ex-ministro Marcos Pereira (Indústria), disse que não houve consenso no grupo, nem avanço na articulação. Ele também descartou um acordo nesta semana em prol do tucano ou do pedetista: “Sem consenso, vai longe ainda.”

Até a semana passada, antes da adesão do PR, Ciro tinha mais força entre os membros do bloco. Porém, recentes declarações polêmicas do pedetista provocaram desgaste e receio nos partidos. Além disso, há resistência a propostas econômicas do candidato, que está em Brasília nesta quinta.

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Após deixar o café da manhã do Centrão nesta manhã de quinta-feira, o presidente nacional do DEM, ACM Neto, prefeito de Salvador, voou a São Paulo para se reunir com Alckmin. Mais cedo, o tucano desmarcou de última hora compromissos que tinha no interior de Minas Gerais e permaneceu na capital paulista.

O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que foi à residência oficial da Câmara e conversou com Maia, relatou que o blocão pediu mais uma semana e deu previsão de se posicionar até a próxima quinta-feira. Também estiveram no café da manhã os deputados Marcelo Aro (PHS-MG), Luís Tibé (Avante-MG), Bebeto (PSB-BA), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Paulinho da Força (SD-SP), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR).

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