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Discussão sobre presidenciáveis aumentou 46% na última semana, diz FGV

Índice foi registrado no Twitter, impulsionado por convenções, alianças e controvérsias entre candidatos; com Centrão e Roda Viva, Alckmin foi destaque

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jul 2018, 14h43

Passada a ressaca da Copa do Mundo, o início das convenções partidárias e as últimas articulações com vistas às eleições de 2018 fizeram disparar a discussão sobre os principais pré-candidatos à Presidência nas redes sociais brasileiras – apenas no Twitter, o número de menções aumentou 46% nos últimos sete dias. Levantaram o índice, especialmente, os postulantes do PSDB, Geraldo Alckmin, e do PSL, Jair Bolsonaro, que ficaram no centro de fatos recentes sobre a campanha.

O levantamento é do Diretório de Análise de Políticas Públicas (DAPP), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que semanalmente tem medido o Twitter e o Facebook e identificou o aumento. Na semana em que anunciou o apoio do Centrão à sua candidatura e participou do programa Roda Viva, da TV Cultura, Alckmin viu subir de 19 600 para 218 000 as referências ao seu nome.

O DAPP mensurou o que foi dito do candidato do PSDB durante esses dias. As boas notícias para o ex-governador de São Paulo são destaques para a estrutura que a sua campanha passou a ter diante das últimas adesões, em especial o tempo de televisão, e a reação positiva do mercado a esses movimentos. Por outro lado, histórico de denúncias contra alguns líderes de PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade, a recusa do empresário Josué Gomes (PR) em ser o vice da sua chapa e, por fim, a relação entre Alckmin e a figura do presidente Michel Temer (MDB) pesaram negativamente nos últimos dias.

Candidato mais associado aos perfis que relacionavam a eleição com a economia do país, Alckmin não encontrou no Facebook o mesmo destaque do Twitter. Os únicos pré-candidatos que mantém exposição constante de destaque em ambas as plataformas são Bolsonaro e o ex-presidente Lula (PT). Quem se destaca acima da média no Facebook é o empresário João Amoêdo, pré-candidato pelo Novo.

Bolsonaro teve um pico essa semana, com a convenção do PSL no domingo. Segundo os pesquisadores, as menções mais registradas são, pelo lado positivo, eleitores que o interpretam “como um homem honesto e como única verdadeira opção para o eleitorado conservador”. Pelo negativo, repercutiram mal as fotos do deputado com crianças fazendo armas de fogo com as mãos.

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As citações a Lula mantiveram um patamar alto, mas caíram em relação às semanas anteriores, quando estava mais em evidência a batalha de liminares que envolveu os desembargadores Rogério Favreto e João Pedro Gebran e o juiz Sergio Moro, que resultou na continuidade da prisão do ex-presidente. Diferentemente do lançamento de Bolsonaro, a convenção do PDT que confirmou Ciro Gomes na disputa teve repercussão baixa e não impulsionou o candidato.

Os fatos da semana que mais repercutiram sobre o cearense foram relacionados a outros postulantes: primeiro quando ele disse, em entrevista a uma emissora no Maranhão, que Lula teria mais chances de ser solto com ele na Presidência; segundo quando a ex-ministra Marina Silva (Rede) – ela também sem grande destaque na semana – disse se ver como um “contraponto” a ele; e, em terceiro, a notícia de que um concurso da Prefeitura de Sobral (CE) continha perguntas elogiosas a sua família.

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