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Dilma trata como ‘banal’ erro do IBGE com dados da Pnad

Presidente diz que não 'parece' ter havido conspiração na falha em cálculo da desigualdade, mas prefere esperar investigação

Por Gabriel Castro, de Brasília
21 set 2014, 18h36

A presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo que foi “banal” o erro do IBGE nos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Depois de divulgar que a desigualdade havia tido um ligeiro aumento em 2013, o órgão recuou na sexta-feira e refez os cálculos para concluir que o índice havia melhorado.

“O erro é um erro banal, de fácil detecção. Não tem uma conspiração de alguém que queria… Pelo menos é o que parece”, disse ela, em entrevista concedida no Palácio da Alvorada. Dilma garantiu ainda que, com as duas comissões criadas para analisar a falha, o governo vai descobrir a causa do problema. “Eu acredito, em princípio, assim como vários diretores do IBGE, que houve um erro, e passou pela checagem. Agora, ninguém garante isso. Como ninguém garante, tem que investigar”.

Segundo a presidente, o governo foi informado sobre os números da Pnad ao mesmo tempo que a imprensa.

Dilma também defendeu o uso do Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência da República, para dar entrevistas de campanha eleitoral. A petista disse que Lula e Fernando Henrique Cardoso também usaram o espaço. Ela comentou a posição do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, que vê uma vantagem indevida na prática.”Eu respeito muito a posição do presidente do tribunal. Eu só quero lembrar que todos os meus antecessores usaram o palácio. Até, porque, caso contrário, eu serei uma sem teto. Eu não terei onde dar uma entrevista.”

Dilma também afirmou que houve uma “confusão danada” com a interpretação da frase em que comentou o papel da imprensa, na última sexta-feira. Na ocasião, a presidente disse que não é papel da imprensa investigar. Neste domingo, ela afirmou que se referia às investigações oficiais, que só podem ser conduzidas pela polícia e pelo Ministério Público. “Ela (a investigação oficial) tem de fazer a prova. Se ela não fizer a prova, você não consegue condenar ninguém”, afirmou.

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