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Dilma teme que manifestações se alastrem pelo país

Planalto quer evitar clima de turbulência no momento em que a população é afetada pela alta nos preços e pelo desemprego

Por Da Redação
12 jan 2016, 20h26

Preocupada com o recrudescimento de manifestações, agora em São Paulo, por causa do aumento das tarifas de transportes, a presidente Dilma Rousseff pediu informações à sua assessoria sobre os últimos acontecimentos. Dilma teme que, em meio aos problemas econômicos e políticos que está enfrentando, este tipo de manifestação, que na sexta-feira passada atingiu Rio de Janeiro, Belo Horizonte e também São Paulo, se alastre para outras cidades onde também houve aumento de tarifa de transportes urbanos.

A presidente quis saber em quais cidades as passagens haviam aumentado, qual o valor do aumento e como isso estava sendo recebido nos diferentes pontos do país. Não há ainda uma orientação do Planalto ou a tentativa de conversas com segmentos diferentes sobre este assunto. O que o governo federal não quer é que se espalhe pelo país um clima de turbulência em um momento em que a população começa a ser atingida pelo desemprego e alta dos preços e, consequentemente, da elevação da inflação.

O movimento desta terça-feira, em São Paulo, foi organizado pelo Movimento do Passe Livre. Os manifestantes pedem a revogação do reajuste das passagens cuja tarifa passou de 3,50 reais para 3,80 reais no sábado passado. Nos protestos de sexta-feira passada, mascarados quebraram ônibus, bancos e prédios públicos e privados. Hoje, mais confrontos.

No Rio de Janeiro, a tarifa subiu no sábado, dia 2 de janeiro, de 3,40 reais para 3,80 reais, o que representou aumento de 11,7%. Em Belo Horizonte, a tarifa passou de 3,40 reais para 3,70 reais no dia 3 de janeiro, sofrendo aumento de 8,82%. Foi o terceiro reajuste em um ano na capital mineira.

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A preocupação maior do governo é que, com tantos ingredientes negativos, eles possam ser capazes de reacender protestos pelo país, repetindo o que houve em 2013. Em junho de 2013, uma série de protestos do Movimento Passe Livre (MPL) marcou o anúncio de aumento nas tarifas de transporte público, que, à época, seria de 3 reais para 3,20 reais, obrigando o prefeito petista Fernando Haddad a recuar.

(Com Estadão Conteúdo)

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