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Dilma, sobre Campos: ‘Poderia galgar os mais altos postos do país’

Presidente fez pronunciamento na tarde desta quarta-feira sobre a morte do candidato do PSB à Presidência, vítima de um acidente aéreo

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 ago 2014, 18h00

A presidente Dilma Rousseff fez nesta quarta-feira um pronunciamento de sete minutos sobre a morte do candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), vítima de um acidente aéreo em Santos, litoral paulista. Para ela, Campos foi um homem “que poderia galgar os mais altos postos do país”. Dilma também lembrou sua boa convivência com o ex-governador de Pernambuco.

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“O Brasil perde uma jovem liderança, com um futuro extremamente promissor pela frente, um homem que poderia galgar os mais altos postos do país”, disse. “Sem sombra de dúvidas é uma perda. Para além das nossas divergências, nós tivemos sempre uma relação forte de respeito mútuo”, continuou a presidente. Campos foi aliado de Dilma até setembro do ano passado, quando anunciou o rompimento com o governo federal para lançar-se candidato ao Planalto.

Visivelmente abalada, Dilma concedeu breve entrevista no Palácio do Planalto após cancelar a agenda de campanha – ela passou o dia no Palácio no Alvorada com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann, para se preparar para a entrevista que concederia ao Jornal Nacional nesta noite. Ela confirmou que vai ao velório e que pretende entrar em contato com a mãe de Campos, a ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes, e a mulher dele, Renata. Aos jornalistas, Dilma voltou a ressaltar a boa convivência mantida com os familiares do pernambucano.

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A presidente classificou Campos como um “jovem político promissor” e lembrou o avô do presidenciável, Miguel Arraes, morto há exatos 9 anos, em 13 de agosto de 2005. Segundo Dilma, Arraes “foi um grande democrata, um lutador que foi uma referência”. “Espero que o exemplo do Eduardo Campos sirva para mantê-lo vivo na memória e nos corações dos brasileiros e das brasileiras. É um momento de pesar, de tristeza, um momento que nós devemos também acatar reconhecimento que nós, seres humanos, somos afetados pela fragilidade da vida, mas também pela força e pelo exemplo das pessoas.”

Essa foi a segunda manifestação da presidente sobre a morte de Campos. No início da tarde, Dilma soltou uma nota oficial em que lembrou que os dois se encontraram pela última vez no enterro do escritor Ariano Suassuna, em Recife, no final de julho. “Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência. Foi um pai e marido exemplar. Nesse momento de dor profunda, meus sentimentos estão com Renata, companheira de toda uma vida, e com os seus amados filhos. Estou tristíssima”, afirmou a presidente.

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