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Dilma retira indicação de ex-embaixador da Bolívia para a Suécia

Marcel Fortuna Biato chefiou a embaixada brasileira em La Paz até junho e era chefe imediato do diplomata Eduardo Saboia, que conduziu a operação de fuga do senador Roger Molina para o Brasil

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 ago 2013, 17h11

Depois de substituir o ministro Antonio Patriota e criticar publicamente o diplomata Eduardo Saboia, a presidente Dilma Rousseff encaminhou à Comissão de Relações Exteriores do Senado um pedido para retirar a indicação do ex-embaixador brasileiro na Bolívia, Marcel Fortuna Biato, para assumir a embaixada em Estocolmo, na Suécia. Biato era chefe de Saboia na Bolívia e respondia pela representação diplomática no país vizinho até junho.

Na manhã desta terça, o Diário Oficial apresentava o ministro de primeira classe Marcel Biato para o posto em Estocolmo, mas a presidente determinou que a mensagem seja retificada. Biato já havia sido até aceito pelo governo sueco para representar o posto máximo da diplomacia brasileira no país.

Nesta terça, Dilma afirmou após uma visita ao Congresso Nacional que a operação de fuga de Molina para o Brasil, conduzida por Saboia no final de semana, colocou em risco a vida do senador boliviano.

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A fuga de Molina para o Brasil abriu uma crise diplomática com a Bolívia e derrubou nesta segunda o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Saboia usou um carro da representação brasileira em La Paz para percorrer o trajeto de 1.600 quilômetros até Corumbá (MS). O veículo dispõe de imunidade diplomática e foi escoltado por dois fuzileiros navais brasileiros. De lá, usou um avião obtido pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) para chegar a Brasília.

Para justificar a operação de fuga, Saboia argumentou que o estado de saúde de Molina se deteriorava a cada dia e que ele poderia tentar o suicídio. Dilma afirmou que “não tem nenhum fundamento acreditar que é possível que um governo, em qualquer país do mundo, aceite submeter a pessoa que está sob asilo a risco de vida”.

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