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Dilma encerra primeiro dia de trabalho após sete reuniões

Presidente discutiu cooperação internacional com autoridades estrangeiras

Por Luciana Marques
2 jan 2011, 14h32

O primeiro dia de trabalho de Dilma Rousseff na Presidência da República foi de agenda cheia. Ela deixou o Palácio do Planalto às 14 horas rumo a Granja do Torto, sua residência oficial, depois de sete reuniões com autoridades internacionais. Cada uma durou cerca de meia hora.

O primeiro encontro foi com o príncipe Felipe de Astúrias, que entregou uma carta do rei da Espanha, Juan Carlos, à presidente e conversou rapidamente sobre Jogos Olímpicos. Em seguida, Dilma se reuniu com o presidente do Uruguai, José Mujica, com quem conversou sobre a adoção do sistema de televisão digital brasileiro no país.

Dilma recebeu também o primeiro-ministro da Coreia, Kim Hwang-Sik. Eles discutiram a cooperação em setores como energia nuclear, petróleo e construção naval, segundo o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota. “Foi um debate bastante substantivo, em que se falou de uma parceria estratégica em áreas de alta tecnologia”, disse Patriota. A presidente citou o crescimento do déficit comercial entre Brasil e Coreia e comentou a possibilidade de o país assinar acordos com o Mercosul.

O primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, saiu otimista do encontro com Dilma. Afirmou que seu país está disposto a servir de porta de entrada para os produtos brasileiros e espera construir parcerias com empresas portuguesas. Ele citou a presença das companhias Embraer, Petrobras, Votorantim e Gerdau em Portugal e a frequência dos voos da empresa área portuguesa TAP no Brasil – o que ampliou a entrada de turistas europeus no país.

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“Tenho certeza de que as empresas brasileiras se lançarão no mercado global e não deixarão de olhar para Portugal como um dos países onde mais facilmente poderão fazer investimentos para obter ganhos também no mercado europeu, que é um dos mais exigentes”, declarou. Sócrates também atualizou Dilma sobre a crise europeia e comentou a entrada de Portugal como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Único representante árabe a se reunir neste domingo com Dilma, o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, convidou a presidente a visitar Ramallah. Com o primeiro vice-presidente de Cuba, José Ramón Machado Ventura, a petista conversou sobre a construção do Porto de Mariel (no oeste de Havana), a exportação de soja do Brasil a Cuba e a ajuda ao Haiti para evitar que epidemia de cólera se alastre.

Dentre as autoridades que se encontraram no domingo com Dilma, o ex-primeiro-ministro do Japão,Taro Aso, é o mais próximo da presidente. Eles são amigos desde quando ela era ministra da Casa Civil.

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