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Dilma diz não temer depoimento de Paulo Roberto Costa

Em entrevista, presidente-candidata afirmou que a ida do ex-diretor da Petrobras ao Congresso, nesta quarta-feira, não preocupa o governo

Por Gabriel Castro, de Brasília
16 set 2014, 19h41

A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira que o governo não está preocupado com o depoimento de Paulo Roberto Costa, delator do petrolão, à CPI mista da Petrobras. Costa, que foi diretor de Abastecimento da companhia entre 2004 e 2012, entregou à Polícia Federal nomes de políticos que se beneficiaram de desvios na Petrobras, conforme revelou VEJA.

“Não temos a menor preocupação”, disse a presidente em uma rápida entrevista no Palácio da Alvorada, antes de embarcar rumo ao debate entre os presidenciáveis organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na cidade de Aparecida (SP).

A afirmação de Dilma, entretanto, contrasta com toda a operação armada pelo governo e pelo PT para transformar a CPI do Senado num teatro e blindar a estatal e seus diretores, como VEJA revelou.

Relembre a farsa na CPI, quadro a quadro

A presidente também demonstrou descontentamento com o pedido, feito pelo Ministério Público Eleitoral, de suspensão da propaganda em que a campanha petista ataca Marina Silva (PSB) pela defesa da autonomia do Banco Central. “Crime de opinião no Brasil é algo ultrapassado. Eu fui da cadeia por crime de opinião. E sei perfeitamente que a democracia é algo que deve ser acolhido”, disse a petista.

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Dilma também comemorou o relatório da Fundação das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que apontou uma redução de 75% dos miseráveis no Brasil entre 2001 e 2013. No ano passado, o número de pessoas abaixo da linha da miséria era de 3,4 milhões de pessoas.

A promessa do governo Dilma, entretanto, era erradicar a fome. A presidente diz que o número de miseráveis atual se deve às famílias que não procuraram os programas do governo e que, dessa forma, precisam ser procuradas por meio de “busca ativa”. “O que nós achamos é que tem gente tão pobre que não sabe que tem direito a certos programas sociais. Então nós criamos aquilo que se chamou de busca ativa.”

Dilma também adotou uma postura cautelosa a respeito do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ela afirmou que a união estável já foi assegurada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e que ela tem efeito de casamento civil. Ao mesmo tempo, afirmou que respeita a autonomia de cada religião celebrar o casamento que considera adequado. “O meu governo tem a concepção de família que existe na realidade. Nós não definimos nenhuma forma de família nem temos a pretensão governamental de interferir em algo que é sociedade”, disse ela.

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