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Dilma deixa hotel em Lisboa pela porta dos fundos

Palácio do Planalto omitiu escala da presidente na capital portuguesa, onde a comitiva ocupou 45 quartos de hotel, ao custo de 71.000 reais

Por Da Redação
26 jan 2014, 15h37

Sem comentar os protestos que ocorreram no Brasil no sábado, a presidente Dilma Rousseff deixou pelas portas do fundo o hotel em que se hospedava em Lisboa e embarcou na manhã deste domingo, 26, para Havana, capital cubana. Dilma e sua comitiva passaram o sábado em Portugal, ocupando um total de 45 quartos de dois dos hotéis mais caros de Lisboa, com um custo total de 71.000 reais, segundo informou a agência Estadão Conteúdo. A presidência optou por não usar o palácio do século XVII mantido pelo governo brasileiro e que serve de embaixada em Portugal por indicar que o local não comportaria a delegação.

No sábado, enquanto os protestos ocorriam em várias cidades, ela jantava em um restaurante com estrela pelo Michelin, a referência da boa gastronomia no mundo. A viagem estava sendo mantida em sigilo e apenas foi explicada depois que reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou o momento em que Dilma entrou num hotel da capital portuguesa. A suíte em que ficou hospedada a presidente tem diária com preço de tabela equivalente a 26.000 reais.

No sábado, às 9h35 (horário de Lisboa), o comboio que levaria a presidente do hotel ao aeroporto foi obrigado a entrar em uma garagem pública que dá acesso ao hotel. Enquanto um dos funcionários lavava carros sem saber o que ocorria, os seguranças realizavam a operação para driblar os jornalistas e impedir que a presidente tivesse contato com a imprensa que a aguardava.

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Jantar ao Tejo – Na noite de sábado, diferentemente do que havia informado o Palácio do Planalto,Dilma saiu para jantar no elegante restaurante Eleven, com vista para o rio Tejo. O Planalto havia informado que a presidente estava “dormindo”, enquanto outros assessores indicavam que “desconheciam” qualquer plano de saída da presidente.

No entanto, uma foto publicada no jornal português ‘Expresso’ de ontem deixou a comitiva sem explicações. Na foto, Dilma está entrando no luxuoso restaurante, acompanhada pelo embaixador do Brasil em Portugal, Mario Vilalva. O ministra Helena Chagas, chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, também aparece na foto. Pode-se ver um dos seguranças e o próprio embaixador carregando uma sacola com garrafas de vinho. O restaurante é um dos melhores de Portugal e um dos poucos no país classificado com estrela Michelin.

Dilma esteve na Suíça desde quinta-feira, 23, e, sexta-feira, 24, foi uma das palestrantes no Fórum Econômico Mundial, em Davos. O próximo compromisso da presidente é a inauguração de um porto financiado pelo Brasil em Cuba, nesta segunda-feira, 27.

Oficialmente, a explicação para a parada em Portugal é a de que o avião da FAB não teria autonomia para viajar entre Zurique e Havana. Mas o Planalto não explica nem porque a visita foi mantida em sigilo nem porque o abastecimento do jato não poderia ter ocorrido com a comitiva dentro do avião, algo que levaria cerca de uma hora.

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(Com Estadão Conteúdo)

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