Dilma defende imprensa livre e ‘credibilidade da ação política’
A presidente destacou o papel da imprensa livre para o sucesso da democracia
A presidente Dilma Rousseff defendeu hoje a imprensa livre e afirmou que “o combate ao mal feito não pode ser usado para atacar a credibilidade da ação política”. A declaração foi feita em discurso de abertura da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção nesta quarta-feira. “O combate ao mal feito não pode ser usado para atacar a credibilidade da ação política tão importante na sociedade moderna assim. O discurso anticorrupção não pode se confundir com o discurso antipolítico. Deve valorizar a ética, o conflito democrático.”
Dilma comentou também a necessidade da imprensa livre para a consolidação da democracia: “É sempre preferido o ruído da imprensa livre do que o silencio da ditadura.”
A presidente disse ainda que a prevenção e o combate à corrupção são práticas do estado. “A democracia usa de instrumentos sólidos como a respeitada Controladoria-Geral da União, o Tribunal de Contas da União, um Ministério Público independente, uma Polícia Federal atuante e uma imprensa livre.”
Dilma continuou dizendo sobre ações do governo para o controle da corrupção e citou programas como a Lei Ficha Limpa e o Portal da Transparência como “fundamentais para o enfrentamento a corrupção”. “O portal da transparência do qual nós muito nos orgulhamos expõe na internet os gastos de todos os órgãos federais realizados até a noite do dia anterior. Outra lei importante para nós foi a Lei da Ficha Limpa. Mas eu queria destacar a lei brasileira de acesso a informação por que ela revela o amplo acesso, os gastos, os históricos, todos os dados existentes dos diferentes entes federativos”, ressaltou.
A presidente afirmou que o compromisso do Brasil com o enfrentamento a corrupção reflete no plano global e nos fóruns internacionais. Ela também usou o momento para parabenizar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pela reeleição. “Aproveito para parabenizar o povo americano pela reeleição do presidente.”