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Derrubar veto de reajustes do Judiciário é ‘jogar gasolina na fogueira’, diz Cunha

Para o presidente da Câmara dos Deputados, a medida ampliaria os problemas do Executivo em meio a um cenário de crise econômica

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 set 2015, 17h03

Um dia antes de o governo enfrentar uma difícil votação, que poderá terminar com uma dura derrota ao Executivo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que se os parlamentares derrubarem o veto presidencial contra o reajuste de até 78,5% para o Poder Judiciário, vão “jogar gasolina na fogueira”. Para o parlamentar, o Palácio do Planalto está “preocupado”, mas a sessão de análise do veto presidencial pode até ser adiada.

“Eu acho que concretamente não deve ser derrubado este veto. Seria uma atitude de colocar mais gasolina na fogueira, um fósforo no tanque de gasolina. O ideal era que a gente não votasse isso amanhã. É normal [adiar] mas o excesso de adiamento leva ao acúmulo de vetos”, opinou.

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Segundo o peemedebista, também deputados e senadores da oposição estão “comedidos” com a possibilidade de aumentar gastos para o Erário ao mesmo tempo em que o governo, sem força de caixa, tenta emplacar a criação de novos impostos. “Sinceramente se fosse há duas semanas acho que derrubada. Hoje já não vejo porque o debate vai se colocando para todo mundo na medida em que o governo vem com déficit, com proposta de criação de imposto. Não tem sentido a gente recriminar e não concordar com a criação de imposto e a ajudar a criar despesa”, declarou ele, que voltou a defender a diminuição de gastos na máquina pública.

“Quando o governo fala que vai economizar 200 milhões de reais com a redução de dez ministérios não pode ser a vero porque, se só com as horas extras economizamos (…) 80 milhões de reais por ano. Se conseguimos cortar só com horas extras e número muito menor de funcionários que o Poder Executivo, falar que a redução de dez ministérios dará 200 milhões de reais será fazer economia nenhuma”, disse.

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