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“Derrota do PMDB é redentora”, diz Crivella

Senador comemora derrota do partido que o venceu em 2014 e afirma esperar um debate de "alto nível" no segundo turno com Marcelo Freixo do PSOL

Por Maria Clara Vieira 2 out 2016, 21h59

À frente da corrida pela prefeitura do Rio de Janeiro com 28% dos votos, o candidato Marcelo Crivella classificou a derrota do PMDB como um fato “redentor” para a política carioca e negou a possibilidade de aliança com o partido de Eduardo Paes. “Quero conversar com todos os adversários. Mas com o PMDB, do jeito que está, não tenho intenção”, afirmou o senador, após a confirmação da vaga no segundo turno.

Em entrevista coletiva concedida esta noite em um hotel na Barra da Tijuca, o candidato também comemorou o desempenho do rival Marcelo Freixo. “Nós compartilhávamos a visão de que a ausência do PMDB no segundo turno já era uma vitória e contribuímos muito para o aperfeiçoamento político da cidade com esse resultado”, comemorou Crivella, que garantiu que o debate com o socialista será “de alto nível”, com foco nas propostas.

Embora sua relação com a Igreja Universal tenha sido amplamente utilizada pelos adversários em campanha, o senador não teme que a questão religiosa seja trazida à tona no segundo turno. Durante a coletiva, Crivella fez questão de afirmar três vezes que o estado é laico e, portanto, a Igreja não terá qualquer influência sobre seu governo. O candidato também afastou a suspeita de que o ex-governador Anthony Garotinho estará presente em sua campanha. “Ele está em Campos, preocupado com outros objetivos. Era mais fácil ter o Eduardo Cunha na Fazenda, caso o Pedro Paulo estivesse no segundo turno”, provocou.

Como sua licença no senado expirada hoje, Crivella embarca amanhã à noite para Brasília. A volta ao Rio está programada para quinta-feira. O senador revelou que antes da viagem fará suas primeiras reuniões de preparação para segundo turno, mas evitou revelar com quem serão, cantando um trecho da canção portuguesa “Nem às paredes confesso”, de Amália Rodrigues.

Após passar o dia percorrendo diversos bairros do Rio, na Zona Sul e na Zona Norte, o senador contou ter flagrado “uma quantidade absurda de bocas de urna” e agradeceu especialmente aos eleitores das regiões mais pobres. “Temos que agradecer a benevolência da alma carioca que foi às urnas em um dia frio. Muitos dos meus eleitores saíram de casa pisando na lama”, disse o candidato, que também dirigiu agradecimentos ao senador Romário, à deputada Clarissa Garotinho, e ao vice Fernando Mac Dowell.

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