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‘Deputado da tatuagem’ tem mandato cassado outra vez no Pará

Em decisão unânime do TRE-PA, paraense Wladimir Costa foi condenado por irregularidades cometidas em sua campanha eleitoral para a Câmara em 2014

Por Da Redação
Atualizado em 20 dez 2017, 14h09 - Publicado em 20 dez 2017, 14h06

O deputado federal Wladimir Costa (SD-PA) foi mais uma vez condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) por abuso de poder econômico e gastos ilícitos em sua campanha em 2014. A decisão determina que o parlamentar perca seu mandato na Câmara dos Deputados e fique inelegível por 8 oito anos. Cabe recurso.

Segundo o TRE-PA, pesou contra Wladimir Costa o fato de ele ter declarado 61.164 reais de gastos com materiais gráficos em 2014. Entretanto, o Ministério Público Eleitoral apontou gastos de 406.460 reais não declarados, incluindo despesas com carreatas e outra serviços gráficos.

Em sua decisão, o desembargador Roberto Gonçalves de Moura apontou que a quantia indicada pelo MP era muito expressiva em comparação aos gastos de outros candidatos. A decisão foi unânime.

Esta é a segunda condenação contra Costa no TRE-PA. Em julho, pesou a acusação de ter recebido dinheiro “oriundo de fontes não declaradas” em 2014. Procurada, a assessoria do parlamentar não respondeu até a publicação desta notícia.

 

O deputado Wladimir Costa notabilizou-se por sua defesa ao governo de Michel Temer (PMDB). Ganhou fama no processo de impeachment de Dilma Rousseff, quando jogou confetes no plenário da Câmara após fazer seu pronunciamento pela saída da petista.

Em julho deste ano, quando os deputados analisavam a denúncia que poderia levar ao afastamento de Temer, Wladimir mostrou seu apoio com uma tatuagem com o nome do presidente em seu ombro. Costa chegou a dizer que a tatuagem era verdadeira, mas dias depois reconheceu que a inscrição era apenas temporária.

Recentemente, o “deputado da tatuagem” teve dois processos arquivados pelo Conselho de Ética da Câmara. Costa respondia por publicar uma foto da filha menor de idade da deputada Maria do Rosário (PT-RS) em um grupo do WhatsApp. Na segunda representação arquivada, o deputado era acusado de assediar uma jornalista.

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