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Depoimento de Marcelo Odebrecht sobre bilhete é adiado

Empreiteiro escreveu mensagem para advogados com os dizeres "destruir e-mail sondas". Para a PF, pode ter sido uma orientação para destruir provas

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 jul 2015, 12h08

A Polícia Federal adiou nesta quinta-feira o depoimento do presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, preso desde 19 de junho em Curitiba por suspeitas de envolvimento com o escândalo do petrolão. Esta seria a primeira oitiva do executivo desde que ele foi detido na 14ª fase da Operação Lava Jato e teria como tema principal um bilhete redigido pelo empreiteiro e apreendido no final de junho pelos policiais.

No manuscrito, Odebrecht diz a seus defensores: “Destruir email sondas”. Sobre o teor do bilhete, duas interpretações se contrapõem. Para os investigadores, o bilhete poderia representar uma ordem para a destruição de provas em uma tentativa de obstruir a investigação. Para os advogados do empresário, o uso de destruir era metafórico: Odebrecht apenas os orientava a desconstruir com argumentos a suspeita de ter superfaturado contratos com a Petrobras.

O depoimento desta quinta-feira, originalmente agendado para as 9h30, foi adiado porque a Polícia Federal não concordou que a advogada Dora Cavalcanti acompanhasse a fala do executivo. Dora é uma das pessoas que recebeu o bilhete e, segundo a PF, poderá ser ouvida como investigada ou como testemunha do caso. Na época do episódio, os policiais deram prazo de 24 horas para a apresentação do manuscrito pela Odebrecht, mas não obteve retorno. O original do bilhete está com a seção do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que acusa a PF de quebra ilegal do sigilo profissional dos defensores de Marcelo Odebrecht.

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