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Delegado Waldir deixa liderança do PSL e será substituído por Eduardo

Deputado deixa o cargo após líder do governo na Câmara apresentar lista com 29 nomes favoráveis à indicação do filho do presidente

Por Edoardo Ghirotto e João Pedroso de Campos
Atualizado em 21 out 2019, 14h43 - Publicado em 21 out 2019, 12h11
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  • O líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (PSL-GO), anunciou nesta segunda-feira, 21, que vai deixar o posto. Ele será substituído na liderança pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, que teve a indicação defendida por uma lista de 29 deputados do partido, entregue hoje à secretaria-geral da Câmara pelo líder do governo na Casa, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).

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    “Venho a público fazer um esclarecimento. O meu partido, PSL, decidiu retirar a ação de suspensão de cinco parlamentares. E aceitamos democraticamente uma nova lista que foi feita por parlamentares. Já estarei à disposição do novo líder para, de forma transparente, passar para ele toda a liderança do PSL”, disse Waldir, em um vídeo.

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    O anúncio de Delegado Waldir vem depois de o presidente do PSL, Luciano Bivar, informar ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que “por questões estatutárias” não era mais válida a suspensão temporária das atividades partidárias de cinco deputados do PSL, determinada na sexta-feira 18.

    Com a medida de Bivar, os deputados Carla Zambelli (SP), Bibo Nunes (RS), Filipe Barros (PR), Carlos Jordy (RJ) e Alê Silva (MG), alvos da suspensão, puderam assinar a lista pró-Eduardo, que tem 29 nomes, dois a mais que os 27 necessárias para troca na liderança da sigla, cuja bancada tem 53 deputados. A secretaria-geral da mesa da Câmara confirmou 28 das 29 assinaturas e oficializou o filho do presidente como novo líder (veja abaixo).

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    A troca de Waldir por Eduardo Bolsonaro na liderança do PSL na Câmara é o desfecho de uma crise nascida de outra, a briga entre Bolsonaro e Bivar pelo comando do PSL, que pode levar o presidente a sair do partido.

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    A mudança envolveu articulação pessoal do presidente, gravado por um deputado enquanto orientava a formação de uma lista para destituir o agora ex-líder. Com 27 nomes, a relação entregue à Câmara pela ala bolsonarista foi superada por uma outra, com 32 nomes, que defendia a permanência de Delegado Waldir e acabou validada pela Casa.

    Depois de dizer em outra gravação vazada na semana passada que iria “implodir” Jair Bolsonaro, a quem chegou a chamar de “vagabundo”, Delegado Waldir afirmou nesta segunda-feira que não é subordinado “a nenhum governador, a nenhum presidente, mas, sim, ao meu eleitor”. “Vou continuar defendendo todas as prerrogativas do Parlamento. Nós não rasgamos a Constituição ainda. Nós não rasgamos a Constituição. A Constituição prevê que o Executivo não deve interferir no parlamento em nenhuma ação”, declarou. 

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