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Pena ‘duríssima’, critica filha de ex-presidente da Eletronuclear

Ana Cristina da Silva Toniolo foi condenada junto com o pai no processo do eletrolão, que apura crime cometidos nas obras da usina nuclear de Angra 3

Por Da redação
5 ago 2016, 09h30

A defesa de Ana Cristina da Silva Toniolo, filha do ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, considerou “duríssima” e “fora dos padrões” a sentença dada na última quarta-feira pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas. Ana Cristina e outros deze réus foram condenados na ação penal que investiga crimes cometidos na construção da usina nuclear de Angra 3, um desdobramento da Operação Lava Jato.

O ex-presidente da Eletronuclear, acusado pelo de cobrar 1% de propina em contratos com as empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix, recebeu a maior pena: 43 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, embaraço a investigações, evasão de divisas e organização criminosa.

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A filha do vice-almirante da Marinha, por sua vez, foi condenada a 14 anos e 10 meses. “Se considerarmos as condenações da Operação Lava Jato, a sentença foi extremamente rígida, especialmente no caso de Othon. Vamos recorrer”, disse a advogada Ana Beatriz Saguas, que representa Ana Cristina.

A defesa de José Antunes Sobrinho, sócio da Engevix, reafirmou a inocência do engenheiro. O advogado Carlos Kauffmann informou que também vai recorrer “por não concordar com a análise de provas realizadas”. Sobrinho recebeu a segunda maior pena, de 21 anos e 10 meses.

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Já o advogado Juliano Breda, que representa Otávio Marques de Azevedo, presidente afastado da Andrade Gutierrez, e o ex-diretor da empreiteira Flávio Barra, destacou que os seus clientes estão cumprindo “rigorosamente” o acordo fechado com a Procuradoria Geral da República, “dizendo a verdade de todos os fatos”.

“A defesa vai avaliar a sentença para ver se está em linha com as condições fixadas no acordo e avaliar se é necessária apelação. Azevedo teve perdão de 15 anos. Ele foi condenado a sete anos e quatro meses de reclusão. Para Flávio Barra, diretor da empreiteira, a pena definida foi de seis anos e 10 meses. Sem a delação teria de cumprir 20 anos e 6 meses.

Procuradas, as defesas dos outros condenados não foram encontradas.

(Com Estadão Conteúdo)

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