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Defesa critica laudo médico que recomenda manter Maluf na prisão

Segundo os advogados, documento ignora que ele sofre de doença cardiovascular que exige atendimento em uma “estrutura específica” de emergência

Por Da Redação
Atualizado em 27 dez 2017, 17h27 - Publicado em 27 dez 2017, 12h33

A defesa do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) criticou nesta quarta-feira o laudo médico produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal sobre o estado da saúde do parlamentar.

Segundo a nota enviada pelos advogados do político, ainda que o instituto tenha reconhecido que o deputado está acometido de câncer de próstata e severo problema de coluna, o documento “ignorou que o parlamentar igualmente sofre de doença cardiovascular, apesar de descrito no histórico médico e presente nos exames complementares do paciente, sendo responsável por pelo menos cinco dos medicamentos de que faz uso”.

Ainda conforme a defesa de Maluf, é precisamente essa condição cardíaca que coloca o deputado em risco de vida e para qual se requer uma “estrutura específica de atendimento de urgência”. Os advogados prometeram apresentar nesta quarta-feira um laudo paralelo sobre a saúde de seu cliente elaborado por Sami El Jundi, médico e perito criminal do Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul. “O doutor Sami goza da absoluta confiança da defesa, que em outras oportunidades já se socorreu dos seus conhecimentos profissionais”, informa a nota.

Saúde

A pedido da defesa de Maluf, a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal determinou, na quinta-feira, 21, que ele passasse por perícia médica oficial para avaliar se poderá cumprir prisão domiciliar humanitária, em virtude da idade –  86 anos – e do seu estado de saúde.

Na terça-feira, o instituto reconheceu que o deputado tem doença grave permanente, mas afirmou que ele poderia ser tratado dentro do Complexo Penitenciária da Papuda, em Brasília, onde Maluf  cumpre pena de sete anos e nove meses de prisão por lavagem de dinheiro.

Um dos advogados de Maluf, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, lamentou a decisão da Justiça de negar ao assistente da defesa o direito de acompanhar o exame do IML. “A defesa segue convicta de que uma negativa da prisão domiciliar fatalmente impõe graves prejuízos à saúde do parlamentar, além de significar sofrimento desnecessário e desproporcional a um cidadão de 86 anos de idade, em claro ataque à dignidade da pessoa humana.”

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